Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 5 de abril de 2023
A chamada “Lista Suja do Trabalho Escravo”, atualizada nesta quarta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, tem 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à escravidão no Brasil.
Foram acrescentados 132 novos nomes ao documento, maior atualização registrada desde 2017, quando a lista voltou a ser publicada. A divulgação é feita em abril e outubro de cada ano.
A nova atualização inclui decisões que não cabem mais recurso de casos de trabalho escravo identificados pela Inspeção do Trabalho entre os anos de 2018 e 2022.
“Estar na lista suja significa que o empregador submeteu trabalhadores à condição análoga à de escravo, e o governo brasileiro reconheceu isso por meio da Inspeção do Trabalho”, explicou o chefe da Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo, Maurício Krepsky. “Esses empregadores tiveram a oportunidade de se defender no âmbito do processo administrativo e não tiveram êxito”, completou.
Estados
Os novos registros irrecorríveis de trabalho escravo identificados no País responsabilizam 109 pessoas físicas e 23 pessoas jurídicas em 19 unidades da Federação.
Minas Gerais é o Estado que lidera a lista de novas ocorrências (35), seguido por Goiás (15) e Piauí (13). No Rio Grande do Sul, houve seis novos registros.
No Ar: Pampa Na Tarde