Domingo, 11 de Maio de 2025

Home Eleições 22 Lula aposta na economia e ataca Bolsonaro na pauta de costumes na propaganda eleitoral

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Candidatos à Presidência da República mais bem votados no primeiro turno das eleições, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) retomaram na última sexta-feira (7) a veiculação das propagandas eleitorais gratuitas na televisão e no rádio.

Nos últimos dias, o ex-presidente petista focou sua campanha em propostas para redução da inflação e geração de empregos, além de criticar Bolsonaro em pautas de costume, como o aborto, e na condução da economia e da pandemia.

A propaganda do PT aborda a pauta de costumes para atingir Bolsonaro: afirma que o atual presidente faz acusações para “cobrir o que ele mesmo faz” – a peça exibe a manchete de um jornal baiano que diz que Bolsonaro já defendeu o aborto.

A campanha também cita reportagem que revela que 51 imóveis comprados pela família Bolsonaro foram pagos em dinheiro vivo.

Lula também faz críticas ao atual governo na condução da pandemia e da economia. Cita que a inflação do Brasil figurou entre as mais altas do mundo e chama Bolsonaro de desumano por ter proferido frases como “Vai comprar vacina só se for na casa da sua mãe” e “Falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira”.

O apoio da senadora Simone Tebet a Lula tem destaque na propaganda. A ex-candidata à Presidência aparece ao lado do petista enquanto discursa em seu favor.

Outras figuras da política também aparecem na propaganda em demonstrações de apoio: Ciro Gomes/PDT, Marina Silva, Henrique Meirelles, Fernando Henrique Cardoso e Joaquim Barbosa.

Bolsonaro

Já o atual presidente se concentrou em apresentar propostas voltadas à região Nordeste e a atacar o candidato petista em relação à segurança pública. Bolsonaro também exaltou a atenção dada a produtores rurais e a nova formação do Congresso após o resultado no primeiro turno.
Bolsonaro aposta na exibição de manchetes que mostram que Lula foi o candidato mais votado em algumas unidades prisionais no último dia 2 de outubro.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas presos provisórios podem votar. Dados levantados pelo g1 em 2021 mostram que o número de pessoas encarceradas que ainda aguardam julgamento é de 217.687, o que equivale a 31,9% do total de presos. Já os presos com sentença condenatória transitada em julgado, ou seja, sem possibilidade de recurso, não podem votar ou ser votados.

A campanha ainda critica uma fala do ex-presidente condenando ações de violência policial contra menores infratores: “Eu não posso mais ver jovem de 14, 15 anos assaltando e sendo violentado, assassinado pela polícia, às vezes inocente, ou às vezes porque roubou um celular”.

A campanha do atual presidente destaca apoios de governadores eleitos e que tiveram votações expressivas no primeiro turno, como Tarcísio de Freitas (Republicanos/SP), Romeu Zema (Novo/MG), Cláudio Castro (PL/RJ) e Ratinho Júnior (PSD/PR).

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