Quinta-feira, 16 de Outubro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 12 de fevereiro de 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornou no sábado (11) ao Brasil depois de uma visita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. No encontro na Casa Branca, os dois falaram sobre a necessidade de fortalecimento da democracia nos países e trataram de parcerias no meio ambiente para enfrentamento à crise climática.
Em uma rede social neste sábado, Lula fez comentários sobre a visita aos Estados Unidos: “Retorno ao Brasil depois de um ótimo encontro com o presidente Joe Biden, nos EUA. Estamos voltando a estabelecer parcerias importantes para o cuidado com nosso meio ambiente e na defesa da democracia. O Brasil está de volta ao debate mundial”.
Lula classificou como “ótimo” o encontro com Biden. “Estamos voltando a estabelecer parcerias importantes para o cuidado com nosso meio ambiente e na defesa da democracia. O Brasil está de volta ao debate mundial”, escreveu o presidente.
O chefe do Executivo repetiu comentário feito após se reunir na véspera com o presidente dos Estados Unidos. Na ocasião, ele ressaltou a importância da relação entre ambos os países no âmbito econômico, político e cultural, dizendo ter tratado sobre interesses das nações “tanto no campo da igualdade social, racial, quanto no campo da democracia, energia limpa, questão climática e fortalecimento da democracia”.
“Nossas equipes vão continuar conversando em todas as áreas para que a gente possa ter uma evolução muito importante para Brasil e Estados Unidos”, informou.
Lula pontuou que sentiu vontade do presidente Biden em participar da construção de um fundo com todos os países desenvolvidos para “cuidar melhor do nosso planeta”, destacando a necessidade de ajudar países com muitas reservas florestais.
“O Brasil não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, mas também não quer abrir mão de que é um território soberano”, advertiu o presidente, acrescentando que o objetivo seria “compartilhar com a ciência mundial um estudo profundo sobre a necessidade da manutenção da Amazônia”.
Fundo Amazônia
Em um comunicado conjunto divulgado após a reunião, Biden anunciou, sem citar valores, a intenção norte-americana de colaborar com o Fundo Amazônia. O aporte dos Estados Unidos será de US$ 50 milhões – cerca de R$ 270 milhões. O governo brasileiro tem expectativa de que o valor aumente após negociações.
O fundo foi criado há 15 anos para financiar ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento na Amazônia. O mecanismo reúne doações internacionais e já recebeu recursos da Noruega e Alemanha.
O Fundo Amazônia estava parado desde 2019, primeiro da gestão Jair Bolsonaro, mas foi retomado por Lula no primeiro dia de governo.
Convite para o G7
O grupo dos sete países mais industrializados do mundo, o G7, deve formalizar em breve um convite a Lula para que o petista participe da próxima reunião do grupo em maio, no Japão.
O G7 costuma convidar países de relevo, que não são integrantes do grupo, para seus encontros. Ser convidado é um sinal de prestígio. No governo de Jair Bolsonaro, o Brasil não foi chamado nenhuma vez para participar de reuniões.