Sexta-feira, 26 de Dezembro de 2025

Home em foco Lula decidirá se espião russo preso no Brasil será extraditado

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O destino do espião russo Sergey Vladimirovich Cherkasov, preso em Brasília desde o fim de 2022, está nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O espião cumpre pena até 2027 em um presídio federal, mas pode ser extraditado à Rússia de forma antecipada com aval jurídico.

A possível extradição de Cherkasov está neste momento sendo analisada pelo DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), do Ministério da Justiça. A pasta recebeu um documento, no começo deste mês, do juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 15ª Vara Federal, que informou não ter mais processos contra o russo na esfera do Distrito Federal, o que antes seria um impeditivo à extradição solicitada pela Rússia.

O Ministério da Justiça também pediu atualizações para a Polícia Federal, à Justiça Federal de São Paulo, para a 4ª Vara do Rio de Janeiro, ao MPRJ (Ministério Público do Rio) e ao TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

O pedido à PF foi feito no começo de 2023, e a resposta da instituição saiu em junho de 2025. Atualmente, não há inquérito na PF contra Cherkasov, mas sim parte de uma investigação sobre 10 espiões russos que usaram o Brasil como país base.

O espião foi preso em 2022 com uso de documento falso, se passando por brasileiro com o nome de Victor Muller. Desde então, ele está na Penitenciária Federal de Brasília, de segurança máxima. O local é o mesmo que abriga o chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Camacho, o Marcola.

Desde a prisão, dois países passaram a disputá-lo: Rússia e Estados Unidos. A Rússia foi a primeira a pedir a extradição dizendo que ele é procurado por tráfico internacional. O país enviou documentos ao Brasil que foram analisados pela PF, mas os investigadores não conseguiram atestar a veracidade e avaliaram que seria uma estratégia para “buscar” o espião de volta.

Os Estados Unidos também entraram na briga pela extradição com informações da CIA (a agência de inteligência dos EUA) de que o espião russo também entrou no país com nome falso e teria espionado os EUA durante uma passagem em solo norte-americano para estudar em uma universidade.

Neste momento, a análise técnica é do Ministério da Justiça, que pode dar seguimento e aval à extradição com base nas investigações e processos já encerrados. Mas o caso terá a palavra final do Palácio do Planalto, com chancela de Lula. Ou seja, será uma extradição ou não política, segundo integrantes do governo brasileiro com acesso ao caso. As informações são da CNN Brasil.

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O destino do espião russo Sergey Vladimirovich Cherkasov, preso em Brasília desde o fim de 2022, está nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O espião cumpre pena até 2027 em um presídio federal, mas pode ser extraditado à Rússia de forma antecipada com aval jurídico.

A possível extradição de Cherkasov está neste momento sendo analisada pelo DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), do Ministério da Justiça. A pasta recebeu um documento, no começo deste mês, do juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 15ª Vara Federal, que informou não ter mais processos contra o russo na esfera do Distrito Federal, o que antes seria um impeditivo à extradição solicitada pela Rússia.

O Ministério da Justiça também pediu atualizações para a Polícia Federal, à Justiça Federal de São Paulo, para a 4ª Vara do Rio de Janeiro, ao MPRJ (Ministério Público do Rio) e ao TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

O pedido à PF foi feito no começo de 2023, e a resposta da instituição saiu em junho de 2025. Atualmente, não há inquérito na PF contra Cherkasov, mas sim parte de uma investigação sobre 10 espiões russos que usaram o Brasil como país base.

O espião foi preso em 2022 com uso de documento falso, se passando por brasileiro com o nome de Victor Muller. Desde então, ele está na Penitenciária Federal de Brasília, de segurança máxima. O local é o mesmo que abriga o chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Camacho, o Marcola.

Desde a prisão, dois países passaram a disputá-lo: Rússia e Estados Unidos. A Rússia foi a primeira a pedir a extradição dizendo que ele é procurado por tráfico internacional. O país enviou documentos ao Brasil que foram analisados pela PF, mas os investigadores não conseguiram atestar a veracidade e avaliaram que seria uma estratégia para “buscar” o espião de volta.

Os Estados Unidos também entraram na briga pela extradição com informações da CIA (a agência de inteligência dos EUA) de que o espião russo também entrou no país com nome falso e teria espionado os EUA durante uma passagem em solo norte-americano para estudar em uma universidade.

Neste momento, a análise técnica é do Ministério da Justiça, que pode dar seguimento e aval à extradição com base nas investigações e processos já encerrados. Mas o caso terá a palavra final do Palácio do Planalto, com chancela de Lula. Ou seja, será uma extradição ou não política, segundo integrantes do governo brasileiro com acesso ao caso. As informações são da CNN Brasil.

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