Sábado, 27 de Julho de 2024

Home em foco Lula encarrega Alckmin de conseguir autorização para o presidente da Venezuela participar da posse,e m 1º de janeiro

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva encarregou o seu vice, Geraldo Alckmin, coordenador da transição de governo, de negociar com o Itamaraty uma autorização especial que permita a participação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em sua posse, no dia 1º de janeiro.

Uma portaria de agosto de 2019 do governo Jair Bolsonaro, que não reconhece Maduro como presidente apontando que houve fraude em sua reeleição, em 2018, afirma que o ingresso de altos funcionários do regime venezuelano contraria a Constituição. Além disso, o governo fechou a Embaixada do Brasil em Caracas e não reconhece a representação diplomática oficial do país vizinho.

A missão foi passada por Lula a Alckmin na última sexta-feira, após a nomeação dos cinco primeiros ministros do governo.

Apesar de a portaria de Bolsonaro ainda estar em vigor, integrantes da equipe do vice-presidente eleito tentam uma saída negociada com o Itamaraty para que ocorra uma liberação especial da entrada de Maduro no País. O pedido se baseia no fato de que Maduro é chefe de Estado e de governo da Venezuela e que o país faz fronteira com o Brasil. Por enquanto, não houve resposta.

Durante a campanha, Lula chegou a defender que a Venezuela “seja a mais democrática possível” e afirmou ser favorável à “alternância de poder não apenas para mim, mas para todos os países”.

Por anos, o PT manteve proximidade com o ex-presidente Hugo Chávez e depois com Maduro. Em 2019, quando o líder opositor Juan Guaidó declarou-se presidente interino do país, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu Maduro e afirmou que ele havia sido eleito conforme “regras constitucionais”. Em 2020, quando o então secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, fez uma visita a Roraima, Lula afirmou que se tratava de “mera provocação à Venezuela”.

Em reunião com o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, na semana passada, Lula discutiu a necessidade de encontrar uma solução para a crise da Venezuela. Atualmente, governo e oposição voltaram a negociar as condições para a realização de eleições presidenciais em 2024. A retomada do diálogo foi possível depois que a Casa Branca suspendeu parcialmente sanções que impediam a petrolífera americana Chevron de atuar no país.

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