Quarta-feira, 15 de Outubro de 2025

Home Economia Lula fala sobre taxação dos fundos de super-ricos: “Sempre encontram jeito de não pagar imposto”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nessa terça-feira (29) que as novas medidas para taxar super-ricos, anunciadas no dia anterior, são uma forma de evitar que pessoas ricas não paguem Imposto de Renda.

“O que não falta no Brasil são pessoas espertas que sempre estão encontrando um jeito de burlar a lei para não pagar Imposto de Renda”, afirmou Lula em seu programa semanal “Conversa com o Presidente”.

Na segunda-feira (28), Lula assinou uma Medida Provisória (MP) que prevê cobrança sobre rendimentos de fundos exclusivos, conhecidos como fundos dos super-ricos, e um Projeto de Lei (PL) que tributa o capital de brasileiros aplicados em offshores (empresas no exterior).

Além de citar pessoas que “burlam a lei”, Lula ainda afirmou que o Congresso Nacional tem histórico de aprovar projetos que dão benefícios fiscais a pessoas e empresas mais ricas.

“Vamos ser francos: os deputados e senadores eleitos não são, em sua maioria, representantes do povo trabalhador. Quando chega um projeto para votar, muitas vezes eles não votam a favor dos interesses da maioria do povo, eles votam a favor dos interesses daquela sociedade em que eles vivem, o que é até compreensível”, disse Lula.

Isenção 

A taxação de fundos exclusivos foi anunciada pelo governo federal para compensar a perda arrecadatória do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda , que subiu de R$ 1.903,98 para R$ 2.112.

Nessa terça, Lula voltou a prometer que vai alcançar a faixa de isenção de R$ 5 mil até o final do seu mandato, uma de suas promessas de campanha. “Já estamos na metade, portanto tem muita coisa para acontecer ainda em benefício do povo trabalhador”, disse o presidente.

“Tem muita gente que ganha muito e paga muito pouco. E tem muita gente que ganha pouco e paga muito. Temos que inverter essa lógica. É simples assim que a gente vai consertar o Brasil. Vai ter um ou outro que vai gritar, que vai chiar, mas é assim que a gente vai consertar o Brasil”, completou Lula.

Revanche

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a taxação de fundos exclusivos — também conhecidos como fundos dos “super-ricos” — e das chamadas offshores. Segundo ele, as medidas oficializadas pelo Planalto não se tratam de uma “revanche”.

“Muitas vezes, eu vejo, na imprensa, isso ser tratado como uma espécie de ação ‘Robin Hood’, de uma revanche, de uma… E não é nada disso, não é absolutamente nada disso. O que estamos levando à consideração do Congresso, com muita consideração, respeito e parceria, é aproximar o nosso sistema tributário do que tem de mais avançado no mundo”, disse Haddad.

A personagem Robin Hood, mencionada por Haddad, faz parte do folclore inglês. Nas histórias, Hood rouba bens dos mais ricos para dar aos pobres.

O ministro afirmou que as medidas anunciadas pelo governo são baseadas nas “melhores práticas do mundo inteiro” para alcançar a justiça social.

Segundo Fernando Haddad, as propostas têm o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Brasil em três dimensões: fiscal, social e ambiental.

“Aqui não tem nenhum sentimento que não seja o de justiça social. Tem nenhum outro que norteie a ação do governo do presidente Lula”, completou.

 

 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nessa terça-feira (29) que as novas medidas para taxar super-ricos, anunciadas no dia anterior, são uma forma de evitar que pessoas ricas não paguem Imposto de Renda.

“O que não falta no Brasil são pessoas espertas que sempre estão encontrando um jeito de burlar a lei para não pagar Imposto de Renda”, afirmou Lula em seu programa semanal “Conversa com o Presidente”.

Na segunda-feira (28), Lula assinou uma Medida Provisória (MP) que prevê cobrança sobre rendimentos de fundos exclusivos, conhecidos como fundos dos super-ricos, e um Projeto de Lei (PL) que tributa o capital de brasileiros aplicados em offshores (empresas no exterior).

Além de citar pessoas que “burlam a lei”, Lula ainda afirmou que o Congresso Nacional tem histórico de aprovar projetos que dão benefícios fiscais a pessoas e empresas mais ricas.

“Vamos ser francos: os deputados e senadores eleitos não são, em sua maioria, representantes do povo trabalhador. Quando chega um projeto para votar, muitas vezes eles não votam a favor dos interesses da maioria do povo, eles votam a favor dos interesses daquela sociedade em que eles vivem, o que é até compreensível”, disse Lula.

Isenção 

A taxação de fundos exclusivos foi anunciada pelo governo federal para compensar a perda arrecadatória do aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda , que subiu de R$ 1.903,98 para R$ 2.112.

Nessa terça, Lula voltou a prometer que vai alcançar a faixa de isenção de R$ 5 mil até o final do seu mandato, uma de suas promessas de campanha. “Já estamos na metade, portanto tem muita coisa para acontecer ainda em benefício do povo trabalhador”, disse o presidente.

“Tem muita gente que ganha muito e paga muito pouco. E tem muita gente que ganha pouco e paga muito. Temos que inverter essa lógica. É simples assim que a gente vai consertar o Brasil. Vai ter um ou outro que vai gritar, que vai chiar, mas é assim que a gente vai consertar o Brasil”, completou Lula.

Revanche

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a taxação de fundos exclusivos — também conhecidos como fundos dos “super-ricos” — e das chamadas offshores. Segundo ele, as medidas oficializadas pelo Planalto não se tratam de uma “revanche”.

“Muitas vezes, eu vejo, na imprensa, isso ser tratado como uma espécie de ação ‘Robin Hood’, de uma revanche, de uma… E não é nada disso, não é absolutamente nada disso. O que estamos levando à consideração do Congresso, com muita consideração, respeito e parceria, é aproximar o nosso sistema tributário do que tem de mais avançado no mundo”, disse Haddad.

A personagem Robin Hood, mencionada por Haddad, faz parte do folclore inglês. Nas histórias, Hood rouba bens dos mais ricos para dar aos pobres.

O ministro afirmou que as medidas anunciadas pelo governo são baseadas nas “melhores práticas do mundo inteiro” para alcançar a justiça social.

Segundo Fernando Haddad, as propostas têm o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Brasil em três dimensões: fiscal, social e ambiental.

“Aqui não tem nenhum sentimento que não seja o de justiça social. Tem nenhum outro que norteie a ação do governo do presidente Lula”, completou.

 

 

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