Domingo, 17 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 17 de agosto de 2025
Lula (PT) se reuniu fora da agenda com o presidente da Câmara, Hugo Motta, na terça (12), na pauta: Eduardo Bolsonaro (PL-SP), exilado nos Estados Unidos. O petista quer se livrar do rival e também do filho. O governo precisa culpar alguém pelo próprio fracasso, na crise com os EUA, e o escolhido foi o deputado, a quem Lula atribui o enorme prestígio de influenciar decisões do governo Trump. Assim, Eduardo virou o responsável pelas sanções a Alexandre de Moraes, a reunião cancelada de Haddad ou a proibição de Alexandre Padilha ir à Disney.
Procurando culpado
]Lula sabe que sua recusa negociar o tarifaço provocará graves danos ao Brasil, por isso tenta transferir responsabilidades.
É só representar
O afável Motta prometeu que encaminharia ao corregedor eventual denúncia contra Eduardo, o que foi imediatamente providenciada.
Custo será elevado
O presidente da Câmara advertiu que eventual processo contra o deputado tem chances limitadas e pode paralisar as votações.
Pagando para aderir
O PT vê em Hugo Motta desespero por ser “aceito” no Planalto e cobra um preço elevado, “provas de lealdade” como cassar Eduardo.
Petistas desconfiam de corregedor da Câmara
Petistas que vivem em busca de inimigos imaginários para justificar o derretimento da popularidade de Lula, agora, desconfiam de Diego Coronel (PSD-BA), o corregedor da Câmara dos Deputados. O PT esperava fechar a semana já bem encaminhado o relatório contra os deputados que obstruíram a Mesa Diretora da Câmara, batendo à porta do Conselho de Ética. Acontece que Coronel sinalizou que pode usar o prazo que dispõe de até 45 dias. Foi aí que a coisa azedou.
Caso de família
O sobrenome já entrega: o corregedor é filho do senador Ângelo Coronel (PSD-BA), que precisa renovar o mandato em 2026.
Hora de negociar
O PT-BA cria dificuldades para uma aliança eleitoral com o PSD, em 2026, lançando chapa puro-sangue, escanteando o pai do corregedor.
Escanteio
Nos planos do PT, a chapa vai ser com o senador Jaques Wagner, em fim de mandato, e o ministro Rui Costa (Casa Civil). Ângelo está fora.
6 e meia dúzia
Dos quatro pedidos de cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), três são do PT e um do puxadinho Psol. Quem resolve se abre ou não o processo é Fabio Schiochet (União), presidente do Conselho de Ética.
Não sai do palanque
Enquanto Lula se recusa a ligar para Trump, arriscando milhares de empresas e empregos, o presidente dos EUA se reuniu com Vladimir Putin e ligou até para Alexander Lukashenko, líder de Belarus.
BB sob ataque
A queda de 60% no lucro líquido do Banco do Brasil no 2º trimestre fez lembrar o aumento dos seus gastos inspirados em Janja, com viagens, patrocínios e eventos. O governo parece determinado a quebrar o BB.
Não sabe o que diz
A solução de Marina Silva (Meio Ambiente) para preços estratosféricos de estadia em Belém (PA), para a Conferência do Clima (Cop30) da ONU foi… apelar para a Justiça mandar os preços baixarem.
Girão governador
O senador Eduardo Girão reafirmou que não será candidato à reeleição ao Senado e almeja disputar o governo do Ceará. Disse ainda que conversa com lideranças da oposição. Ele deve trocar o Novo pelo PL.
Cada vez mais abalada
Após vazar investigação da PF contra Silas Malafaia, as Frentes Evangélicas da Câmara e Senado disseram em nota que “a escalada de medidas sem critérios técnicos claros”, vazadas à imprensa antes de serem notificadas, “abala a confiança no sistema de Justiça”.
90 dias
Com previsão inicial de término para 12 de setembro, o julgamento do de Jair Bolsonaro sobre o suposto “golpe” pode demorar um pouco mais. Aliados torcem por um pedido de vista do ministro Luiz Fux.
Agenda
Uma das últimas visitas a Jair Bolsonaro antes de iniciar o julgamento na 1ª turma do STF será a de Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, dia 28. O julgamento começa em 2 de setembro.
Pergunta na justaposição
Se Trump encontrou Putin no Alaska, aonde ele receberia Lula?
Poder sem Pudor
Filhote de peixe
Até mesmo Tiago, filho de 4 anos, na época, do então deputado Babá (Psol-PA), parecia impressionado com a intolerância do PT no poder. Após a expulsão do pai do partido, ele passou a recusar a camiseta do PT que usava para dormir e, certo dia, Tiago brincava na sala do apartamento ouvindo Babá discorrer sobre os prejuízos causados aos trabalhadores pelo governo Lula. Disparou: “Pai, o Lula vai tirar os brinquedos das crianças?”
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