Quarta-feira, 20 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 20 de agosto de 2025
Maíra Cardi, de 41 anos, chamou atenção nas redes sociais nessa terça-feira (19) ao compartilhar sua preocupação com a possibilidade de não conseguir amamentar o bebê que espera com o marido, o influenciador e empresário Thiago Nigro.
A influenciadora — que é mãe de Lucas, de 24, e de Sophia, de seis [de relações anteriores] — já passou por diferentes procedimentos nos seios, como mastopexia com inclusão de próteses de silicone e redução da aréola, e teme que essas intervenções possam atrapalhar o processo de lactação.
Próteses de silicone raramente prejudicam
De acordo com a cirurgiã plástica Chreichi Oliveira, o risco existe, mas depende de cada técnica cirúrgica. A médica explica que apenas o implante de prótese, na maioria das vezes, não atrapalha a amamentação.
“Se a gente só colocou próteses, não vai interferir na amamentação, salvo se a técnica foi feita, por exemplo, através das aréolas, que aí pode ter alguma interferência. Mas na colocação de próteses sozinha, pelo sulco, não tem problema, não interfere na amamentação”, explica.
Mastopexia pode causar maior impacto
Já no caso da mastopexia, quando a mama é erguida e remodelada, a chance de interferência é maior. “Nos casos de mastopexia, como a gente levanta e modela a mama, a gente altera ali a comunicação dos ductos, da glândula e dos ductos da mama. Então, pode haver uma dificuldade e, dependendo da técnica, essa dificuldade pode ser maior”, destaca.
Redução mamária: maior possibilidade de dificuldade
A especialista ressalta ainda que a mamoplastia redutora costuma apresentar os riscos mais elevados, já que há remoção de tecido mamário. “Quando é só a elevação das mamas, em geral, é muito raro ocorrer uma impossibilidade total na amamentação. Nos casos de mamoplastia redutora, em que a gente tira bastante volume de mamas, a gente também está tirando glândulas, e aí nesse caso a gente tem mais chance de comprometer mais a amamentação e pode ocorrer das mulheres não conseguirem amamentar”, esclarece.
Mesmo assim, não há regra absoluta. “Já tive paciente que eu tirei mais de dois quilos de mama, que é considerado uma gigantomastia, uma cirurgia muito grande, e a paciente conseguiu amamentar”, lembra a médica.
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