Sábado, 18 de Outubro de 2025

Home Mundo Mais de 1,5 mil pessoas já perderam a vida no conflito entre Israel e Hamas

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O número de mortos no conflito entre Israel e o Hamas, nesta segunda-feira (9), subiu de 1.300 para 1.504 (800 israelenses e 704 palestinos). Os dados continuam a ser atualizados por autoridades dos dois países envolvidos, e o número deve aumentar.

Israel anunciou que nas últimas 48 horas convocou 300 mil reservistas, um número inédito na história recente. O país declarou guerra ao Hamas. O porta-voz militar Daniel Hagari afirmou que Israel está se preparando para uma ofensiva.

“Nós nunca convocamos tantos reservistas, em uma escala como essa”, disse ele. O governo israelense também afirmou que pediu para moradores de regiões no norte e leste da Faixa de Gaza deixem suas residências. Palestinos informaram que receberam telefonemas e mensagens de oficiais de segurança de Israel dizendo para eles deixarem a área pois o exército deverá atuar lá.

Segundo a agência de notícias Reuters, na Faixa de Gaza não há abrigos antiaéreos oficiais para momentos de guerra. Em muitas partes do território não há mais serviços de telefonia nem de internet, porque a companhia de telecomunicações palestina foi atingida por ataques israelenses.

O Ministério da Saúde palestino informou que os serviços no único hospital em funcionamento, em Gaza, foram suspensos devido aos contínuos ataques aéreos.

“Danos extensos causados ​​pelos contínuos ataques aéreos israelenses bloquearam as equipes médicas de entrar ou sair do prédio”, disse o Ministério da Saúde. O Ministério afirmou que nove ambulâncias foram alvo desde sábado.

A maioria dos pacientes que chegam aos hospitais em Gaza sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus e amputações nas extremidades inferiores e superiores, disse Ashraf al-Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde palestino em Gaza à agência de notícias Shibab Agency.

Muitos também sofreram ferimentos por estilhaços, disse o porta-voz, ao canal palestino. Os feridos que chegam aos hospitais são principalmente mulheres e crianças, disse al-Qidra, acrescentando que isto é um “resultado dos israelenses atacarem diretamente casas e edifícios residenciais”.

O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas. Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico. Israel foi reconhecido como país no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território, e vários acordos já tentaram estabelecer a paz na região, sem sucesso.

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