Domingo, 02 de Novembro de 2025

Home Brasil Mal deu tempo de o PT comemorar avaliação positiva do governo Lula a operação no Rio mudou a pauta no País e jogou luz nos problemas da segurança pública

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Mal deu tempo de o PT comemorar que a avaliação positiva do governo Lula ultrapassou a negativa em outubro, pela primeira vez depois de um ano de muita queda. Integrantes do partido já acreditavam que acuariam a direita, principalmente depois do sucesso do discurso da soberania nacional e da foto de Lula com o presidente americano, Donald Trump.

Mas a operação policial no Rio de Janeiro mudou a pauta no País, ofuscou a retórica marqueteira e jogou luz nos problemas da segurança pública. Nessa área a sigla é absolutamente desconectada dos anseios da maioria da população. A AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira, 31, por exemplo, mostra que 87% dos moradores das favelas apoiam a megaoperação. E agora a legenda corre para adotar vacinas que blindem o presidente Lula nesse debate nas eleições 2026.

O PT vai agir em duas frentes. Em dezembro, fará um seminário nacional sobre segurança pública para tentar encontrar um discurso que dialogue com o eleitor e abra caminho para elaborar um programa com “propostas mais robustas” para o setor nas eleições.

O partido e a comunicação do Palácio do Planalto buscarão ditar a pauta dos debates de 2026. A ideia é envolver outros temas em discussão como economia e benefícios sociais.

Ações como o minuto de silêncio feito pelo ministro Guilherme Boulos ao assumir a Secretaria-Geral da Presidência esta semana não serão encabeçadas por Lula.

Entretanto, como não pode perder a única ala fiel de eleitores petistas, que gira em torno dos 30%, manterá acenos aos movimentos sociais e de direitos humanos por meio de seu time. As ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos) estão escaladas para a missão.

Defensoria Pública da União acompanha investigações no Rio

A Defensoria Pública da União está acompanhando as investigações sobre a operação no Rio de Janeiro que resultou em pelo menos 121 mortes e estuda pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a federalização do caso com o argumento de garantir mais imparcialidade nas apurações.

O pedido seria feito por meio da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), na qual a instituição é parte e está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Segundo o defensor público-geral, Leonardo Magalhães, o órgão protocolou na Justiça medida cautelar pedindo autorização para acompanhar perícias técnicas dos corpos das vítimas. A intenção é acompanhar todo o processo de investigação.

Ele afirma que solicitará a federalização se as informações prestadas no âmbito estadual apontarem que há elementos para tal. Caso o Supremo aceite o pedido, toda a atuação de investigação e acompanhamento irá para o âmbito da União. Com informações dos portais Estadão e Folha de São Paulo.

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