Sábado, 14 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 19 de julho de 2023
O presidente Lula é o detentor de um recorde que dói no bolso de quem paga impostos: viagens ao exterior nos primeiros 7 meses de governo, sempre em hotéis de alto luxo. Até agora, foram 15 vezes flanando mundo afora desde a posse em 1º de janeiro. O número iguala o próprio recorde de 2007. Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, juntos, têm a média de 6 viagens entre janeiro e julho. A média de Lula chega a 14.
Faz as contas
As viagens de Lula em 2023 superam com folga as sete de Bolsonaro, Temer e Dilma. E são cinco vezes mais viagens do que Collor fez.
Passaporte
Longe de alcançar as milhas de Lula, FHC foi o segundo presidente que mais viajou, nove países no mesmo período do segundo mandato, 1999.
Sempre ele
Só um governo se iguala ao Lula3, e é o dele mesmo, o Lula2. Na sequência, o primeiro mandato de Lula, com 13 viagens internacionais.
Avião de bilionário
No primeiro ano que chegou ao Planalto, Lula mandou trocar o avião presidencial e fez ao menos uma viagem internacional por mês.
Suposto agressor de Moraes compôs chapa com PT
Roberto Mantovani Filho, envolvido em confusão com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, contou com apoio do presidente Lula para disputar a prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, em São Paulo, nas eleições de 2004. O então candidato divulgou fotos ao lado do petista e um santinho estampando o lema “com Mantovani, o presidente Lula apoia o crescimento de Santa Bárbara”. O candidato a vice, Larguesa, foi indicado pelo PT. Os munícipes os derrotaram.
Prestígio com Lula
Lula até despachou uma estrelada comitiva para o município, mandou os influentes ministros petistas Ricardo Berzoini e José Dirceu.
Nata petista
Foram à Santa Bárbara apoiar Mantovani os então senadores Aloízio Mercadante e Eduardo Suplicy, e o presidente do PT, José Genoíno.
Deu tucano
A chapa explorou o “PT/PL em Brasília e PT/PL em Santa Bárbara”. Não colou e Zé Maria (PSDB) levou a melhor.
Últimos ajustes
Loucos para aderir ao governo, dois expoentes do centrão se reuniram nesta terça (18) com Alexandre Padilha (Relações Institucionais): os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Rep-PE).
Nem na Venezuela
O deputado José Medeiros (PL-MT) cobrou ação do Senado contra a pretensão da PGR, considerada abusiva e intimidatória, de obter os dados de identificação dos quase 70 milhões de seguidores de Jair Bolsonaro nas redes sociais. “Nem na Venezuela aconteceu isso”, diz.
O voto era secreto
No Congresso, a curiosidade da PGR de identificar os seguidores de Bolsonaro nas redes sociais foi recebida como uma jogada para listar, talvez criminalizar, os próprios eleitores do ex-presidente.
Perseguição política
O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) não vê outra explicação para a tentativa da PGR de intimidar os milhões de eleitores, porém, “essa perseguição política não irá diminuir a força do Bolsonaro nas redes”.
Abuso de poder
Adriano Pires é um dos juristas críticos da iniciativa da PGR de listar os seguidores de Bolsonaro: o ato abusivo “só não será menor do que o abuso de poder – sem base legal – de uma decisão que o defira”.
Yury no paredão
Após reiteradas fotos com petistas, inclusive “fazendo o L”, Yury do Paredão (CE) deve ser expulso do PL. A abertura do processo foi determinada pelo cacique do partido, Valdemar Costa Neto.
Passe valorizado
Interlocutores do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), têm pressionado Tarcísio de Freitas (Rep) para declarar apoio à reeleição do emedebista. O governador, ao menos por enquanto, seguirá calado.
Somente sob vara
José Rainha, chefão de grupo amigo do alheio, acusado de extorquir proprietários rurais, tenta escapar da CPI do MST. Pediu ao Supremo Tribunal Federal para não ser obrigado a depor na comissão.
Pensando bem…
…mexer na Petrobras dá menos dor de cabeça do que mexer com o STF.
PODER SEM PUDOR
A mala de Aristóteles
Então vice-presidente nacional da OAB, o saudoso jurista Aristóteles Atheniense quase viu sua mala explodida na Câmara dos Deputados, onde participou de um debate sobre nepotismo. Ele concedia entrevistas quando se deu conta de que perdera a mala, encontrada próximo a uma lixeira. Dominados pelo clima de tensão que cercava as CPIs de corrupção no governo Lula (PT) da época – e as malas de Brasília –, funcionários já haviam acionado a segurança do Congresso, suspeitando que a mala carregasse bombas. Por um triz, Aristóteles não viu sua maleta ser explodida com celulares, óculos e até a inseparável máquina fotográfica.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos.
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