Sábado, 02 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 1 de agosto de 2025
A equipe jurídica de Sean “Diddy” Combs protocolou um memorando de 64 páginas no qual afirmam que as alegações do Departamento de Justiça de que ele comandou uma organização criminosa por mais de 20 anos por meio de suas diversas empresas foi rejeitada e, portanto, a aplicação da Lei Mann no caso de Diddy é “sem precedentes”. Segundo informações da imprensa americana, os advogados solicitam a absolvição do empresário ou um novo julgamento completo.
Sean “Diddy” Combs foi condenado por transportar prostitutas para participar de suas maratonas sexuais regadas a drogas, mas absolvido das acusações de conspiração para extorsão e tráfico sexual, as mais graves contra ele. Sua sentença deve ser anunciada em 3 de outubro, e pode chegar a 20 anos de prisão. Por decisão do juiz responsável pelo caso, o rapper espera a sentença preso.
“Desde que o governo prendeu Sean Combs em setembro passado, tem o retratado como um monstro”, afirma o memorando. “O governo disse ao júri que deveria condená-lo apenas pelo fato de ele ter organizado a viagem de uma namorada de longa data ou de um acompanhante masculino ou artista pago para cruzar fronteiras estaduais com o intuito de se encontrarem e fazerem sexo. E foi exatamente por isso que o júri o condenou. Até onde sabemos, o Sr. Combs é a única pessoa já condenada por violar esse estatuto por conduta semelhante.”
Ele é alvo de série de acusações de tráfico sexual e processos por agressão
O texto do memorando defende que, se Diddy não for absolvido, “ele ao menos merece um novo julgamento focado exclusivamente nessas acusações — um novo julgamento sem toneladas de provas inflamatórias e inadmissíveis de outra forma.”
O documento continua justificando a necessidade de um novo julgamento “devido ao prejuízo causado pela contaminação com provas que teriam sido inadmissíveis se as acusações sob a Lei Mann tivessem sido julgadas isoladamente.”
Diddy está preso desde setembro do ano passado e aguarda sentença no Metropolitan Correction Center, no Brooklyn. Seus advogados já pediram sua liberação mediante fiança de US$ 50 milhões, o que foi recusado pela Justiça. Um novo pedido ainda não teve resposta do juiz Aron Subramanian, responsável pelo caso. Ao negar a fiança no dia do veredito, o magistrado citou uma cláusula da lei de transporte com intenção de prostituição que, segundo ele, presume a detenção do réu. (Com informações do jornal O Globo)
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