Sexta-feira, 15 de Agosto de 2025

Home Política Ministro Alexandre de Moraes participa de roda de conversa com influenciadores digitais

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), participa nessa quinta-feira (14), de uma roda de conversa com 26 influenciadores digitais.

O encontro integra a segunda edição do “Leis e Likes”, iniciativa da Corte para divulgar suas atividades nas redes sociais. O projeto é uma parceria do STF com a organização Redes Cordiais.

Os 26 convidados participaram de uma imersão nas atividades do STF. Além de rodas de conversas com ministros, os participantes acompanham uma sessão plenária da Corte e fazem uma visita guiada à sede do tribunal.

Dentre os influenciadores estavam Antonio Tabet, Deia Freitas, Fred Nicácio, Nath Finanças, Beta Boechat, Yuri Marçal e Mizael Silva — humorista que se identifica nas redes como “advogado do Xandão”.

O grupo movimentou a sede do Supremo. Mizael Silva andou pelos corredores do tribunal gravando vídeos como se tivesse seu primeiro encontro com o cliente Moraes. Os criadores de conteúdo eram incentivados a publicar, em tempo real, os encontros e salões que visitavam.

De acordo com o Supremo, “nenhum influencer recebe cachê por sua participação, uma vez que o encontro tem contrapartida 100% social e o STF não custeia as visitas”.

Os influenciadores digitais ainda tiveram encontros com os presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia.

Na última quarta-feira (13), os influenciadores conversaram com Flávio Dino. Na antessala do plenário, o ministro Alexandre de Moraes encontrou o humorista paraibano Mizael Silva, que interpreta nas redes sociais um personagem de “advogado” do ministro.

O clima de descontração permitiu que Moraes fizesse piadas: “Eu estou precisando de advogado (…) para me defender nos Estados Unidos”, brincou o ministro, alvo de sanção financeira do governo Donald Trump.

Redes sociais

No encontro dessa quinta, Moraes afirmou que o Congresso Nacional não votou propostas que regulam as redes sociais porque as big techs direcionam algoritmos contra os políticos.

“Este é o grande drama das redes sociais: são os algoritmos. Por que o mundo político receia muito em votar uma legislação? Porque as redes sociais direcionam os algoritmos. Quando vai consultar aquele deputado só vem notícia ruim. O que apoia as redes sociais sem regulamentação só vem notícia boa. Os algoritmos são direcionados”, disse.

Segundo ele, o Supremo definiu um dever de cuidado das plataformas diante da inação do Congresso. Ele disse que a tese definida pela corte é “minimalista, mas com algumas restrições necessárias”.

“A autocontenção não existe nas redes sociais. Não é possível mais que se permita desafios de adolescentes, crianças e adolescentes se automutilando. Isso não é liberdade de expressão […] Há necessidade, no geral, de uma maior responsabilização”, defendeu. (Com informações de O Estado de S. Paulo e da Folha de S.Paulo)

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