Segunda-feira, 04 de Agosto de 2025

Home em foco Ministro Cristiano Zanin é escolhido relator de ação no Supremo para blindar o colega Alexandre Moraes de bloqueio em bancos

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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado relator do pedido para impedir que bancos que operam no Brasil bloqueiem as contas de Alexandre de Moraes. O magistrado foi sancionado pelos Estados Unidos com a Lei Magnitsky, que prevê o bloqueio de contas bancárias e cartões de crédito.

O pedido foi feito pelo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias. O parlamentar afirma que a sanção contra Moraes pode gerar “pressão sobre instituições financeiras que mantêm operações ou vínculos no sistema bancário internacional”.

Zanin já enviou o caso para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste.

O parlamentar pede que as instituições financeiras que atuam no país fiquem impedidas de executar, replicar ou dar “eficácia material” às previsões contidas na Lei Magnitsky. As sanções previstas na norma americana resultam no bloqueio de todos os bens e interesses em bens sob jurisdição dos Estados Unidos.

Qualquer instituição financeira que opere sob leis americanas ou tenha relação bancária com os Estados Unidos é obrigada a respeitar a punição, o que inclui bancos internacionais, operadoras de cartão de crédito e serviços digitais.

Na ação protocolada no STF, Lindbergh disse ser “dever do STF, como guardião da Constituição, reafirmar que nenhuma autoridade brasileira pode sofrer efeitos jurídicos dentro do território nacional por decisão estrangeira não homologada e sem amparo no ordenamento interno e afirmar de maneira clara e inequívoca a ineficácia jurídica de tais sanções em território nacional”.

Zanin é o presidente da Primeira Turma do STF. O sorteio de ações na Corte é feito por meio de um algoritmo.

Violação à soberania

Na petição, Lindbergh afirma que, embora restritas formalmente ao território americano, as sanções têm impactos que extrapolam fronteiras e podem levar bancos com atuação internacional a encerrar relações comerciais com o magistrado. Segundo o deputado, isso representaria uma violação à soberania brasileira e à autonomia do STF.

O documento também acusa a medida dos EUA de ser política, inconstitucional e influenciada por atores brasileiros, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Durante sessão no STF na última sexta, Moraes reagiu às punições afirmando que irá ignorá-las. Segundo ele, a Corte continuará a conduzir os processos relacionados à tentativa de golpe de Estado sem admitir qualquer tipo de interferência, não importa de onde vierem. As informações são da CNN e O Globo

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O pedido foi feito pelo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias. O parlamentar afirma que a sanção contra Moraes pode gerar “pressão sobre instituições financeiras que mantêm operações ou vínculos no sistema bancário internacional”.

Zanin já enviou o caso para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste.

O parlamentar pede que as instituições financeiras que atuam no país fiquem impedidas de executar, replicar ou dar “eficácia material” às previsões contidas na Lei Magnitsky. As sanções previstas na norma americana resultam no bloqueio de todos os bens e interesses em bens sob jurisdição dos Estados Unidos.

Qualquer instituição financeira que opere sob leis americanas ou tenha relação bancária com os Estados Unidos é obrigada a respeitar a punição, o que inclui bancos internacionais, operadoras de cartão de crédito e serviços digitais.

Na ação protocolada no STF, Lindbergh disse ser “dever do STF, como guardião da Constituição, reafirmar que nenhuma autoridade brasileira pode sofrer efeitos jurídicos dentro do território nacional por decisão estrangeira não homologada e sem amparo no ordenamento interno e afirmar de maneira clara e inequívoca a ineficácia jurídica de tais sanções em território nacional”.

Zanin é o presidente da Primeira Turma do STF. O sorteio de ações na Corte é feito por meio de um algoritmo.

Violação à soberania

Na petição, Lindbergh afirma que, embora restritas formalmente ao território americano, as sanções têm impactos que extrapolam fronteiras e podem levar bancos com atuação internacional a encerrar relações comerciais com o magistrado. Segundo o deputado, isso representaria uma violação à soberania brasileira e à autonomia do STF.

O documento também acusa a medida dos EUA de ser política, inconstitucional e influenciada por atores brasileiros, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Durante sessão no STF na última sexta, Moraes reagiu às punições afirmando que irá ignorá-las. Segundo ele, a Corte continuará a conduzir os processos relacionados à tentativa de golpe de Estado sem admitir qualquer tipo de interferência, não importa de onde vierem. As informações são da CNN e O Globo

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