Terça-feira, 11 de Novembro de 2025

Home Economia Ministro da Fazenda prevê que arrecadação para o Fundo das Florestas deve passar dos 10 bilhões de dólares

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nessa segunda-feira (10) que o Fundo para Florestas (TFFF, na sigla em inglês), lançado pelo Brasil para mobilizar incentivos financeiros para preservação de florestas tropicais, deve passar dos US$ 10 bilhões arrecadados durante o período da presidência do Brasil da COP30, que vai até dezembro de 2026.

“Acredito que vamos superar, durante a presidência do Brasil, os US$ 10 bilhões. Eu acredito que o Brasil ainda possa se surpreender e ambicionar mais, porque tanto os Países Baixos, quanto Emirados Árabes e China também manifestaram apoio com o fundo”, disse o ministro em entrevista à CNN Brasil.

Há uma grande expectativa do governo brasileiro quanto aos aportes no fundo, que tinha uma meta inicialmente de levantar US$ 25 bilhões junto a governos. Na semana passada, Haddad revisou a meta para US$ 10 bilhões até 2026.

Na última quinta-feira (6), a Noruega anunciou um investimento de US$ 3 bilhões. Outros países, como Portugal e Indonésia, além do Brasil também já se comprometeram com aportes. que totalizam US$ 5,5 bilhões até agora.

O governo brasileiro tem a expectativa de que a Alemanha siga os passos da Noruega. No entanto, até agora, o país anunciou apenas apoio político e prometeu uma quantia “significativa”.

O ministro da Fazenda acredita que o país europeu deve anunciar investimento até o final do ano.

“A Alemanha não vai se furtar a ajudar o fundo de florestas, eu calculo que até o final desse ano, a Alemanha anuncie , até porque estamos para fechar o acordo Mercosul-União Europeia, depois de uma longa negociação, oque também é uma boa nova para o mundo”, disse Haddad na entrevista dessa segunda.

Juros

Questionado sobre a taxa básica de juros, que está estabelecida em 15% ao ano pelo Banco Central (BC), o maior patamar registrado na série histórica, Haddad disse que há espaço para corte na Selic. Segundo ele, essa opinião é compartilhada, inclusive, por representantes de bancos.

“Essa opinião também é avalizada pelos bancos que se reuniram comigo hoje pela manhã, de que a taxa de juros tem espaço para corte. E não é uma questão pessoal, é uma questão institucional, as pessoas manifestam suas opiniões, o mercado manifesta suas opiniões, o setor produtivo, classe política, analistas, mas quem decide é o BC.”

Haddad se reuniu na manhã dessa segunda com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

“Uma parte desses players concordam de que já tenha chegado a hora do ciclo de cortes (da taxa de juros). Ninguém deveria se afligir com o debate honesto dessas questões”, disse Haddad.

Integrantes do primeiro escalão do governo Lula tem aumentado a pressão sobre o presidente do BC, Gabriel Galípolo, indicado por Lula, para um corte na taxa de juros. Na última reunião, o Comitê de Políticas Monetárias (Copom), decidiu manter o patamar da Selic em 15%, e indicou que deve manter a taxa básica neste patamar por um horizonte longo. (Com informações do jornal O Globo)

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