Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 26 de agosto de 2023
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu nesta sexta-feira (25) que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenha qualquer tipo de contato com o ex-presidente, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e investigados nos inquéritos que apuram desvios de presentes de governos estrangeiros recebidos na gestão de Bolsonaro e os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
A decisão do ministro do Supremo também atinge a proibição de contato de Cid com sua esposa, Gabriela Cid. O ex-ajudante está preso em Brasília por conta da investigação que apura a suposta fraude no cartão de vacina de Bolsonaro.
Alexandre de Moraes se baseou em um relatório da Polícia Federal que cita conversas encontradas a partir da perícia feita no celular de Mauro Cid.
As mensagens tratam de falas que incentivariam atos antidemocráticos contra o resultado das eleições presidenciais de 2022, com vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Mauro Cid prestou novo depoimento à Polícia Federal na sexta-feira sobre a visita que o hacker Walter Delgatti teria feito, no ano passado, ao então presidente Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, durante o período eleitoral.
Ele deixou à sede da Polícia por volta das 20h. Segundo o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, o depoimento durou cerca de 2 horas, mas o sistema da Polícia Federal, em que são registradas as falas do investigado caiu, causando demora para que o cliente saísse. Ele não informou detalhes do teor da oitiva.
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