Segunda-feira, 06 de Outubro de 2025

Home Brasil Ministro do Turismo desiste de demissão após ganhar respaldo da bancada na Câmara dos Deputados para ficar no governo Lula

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Apesar de ter entregue uma carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por pressão do União Brasil, o ministro do Turismo, Celso Sabino, mudou de ideia e deve continuar na Esplanada. Pesou para a reviravolta o respaldo da bancada na Câmara para que ele fique no cargo. A sigla já deu início ao processo interno de expulsão de Sabino.

Os parlamentares do partido não querem perder o acesso que têm ao Ministério do Turismo e, por isso, 46 dos 59 deputados da legenda assinaram uma carta em defesa da permanência de Sabino no comando da pasta. O ministro, então, decidiu ficar no ministério ao lado de Lula.

Parlamentares avaliam que o movimento mostra uma disposição de parte do Centrão de se aliar a Lula para as eleições de 2026, apesar de as cúpulas partidárias defenderem a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A tendência é que o ministro do Esporte, André Fufuca, pressionado pelo PP a sair do governo, também tente ficar na Esplanada.

Sabino, de acordo com parlamentares, ficou descontente com a abertura do processo para expulsá-lo do partido. A expectativa era de que esse movimento só ocorresse quando ele voltasse de uma viagem ao Pará com Lula.

O União deu um ultimato em 18 de setembro para Sabino sair do ministério. No início daquele mês, a federação União-PP já havia anunciado desembarque do governo. Nos últimos dias, contudo, Lula multiplicou os gestos públicos a Sabino, que pretende concorrer ao Senado em 2026 com apoio do petista. (Coluna Estadão, por Iander Porcella)

União Brasil abre processo para expulsar ministro do Turismo

A direção nacional do União Brasil abriu  um processo disciplinar que pode levar à expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, da sigla.

O procedimento acusa Sabino de desrespeitar orientações partidárias e não cumprir o ultimato da legenda para a entrega de cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em rota de colisão com o Planalto, a cúpula do União Brasil decidiu que filiados ao partido teriam de deixar cargos na gestão Lula até o dia 19 de setembro. O partido afirmou que o descumprimento será considerado infidelidade partidária, que, segundo regras internas, pode ser punida com expulsão.

 

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