Sexta-feira, 20 de Junho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 20 de junho de 2025
Importante ministro de Lula (PT), que não é petista mas é considerado um dos auxiliares mais leais ao presidente, anda tão decepcionado que até já pediu demissão, mas atendeu aos apelos do chefe para ficar, ao menos por enquanto. Em conversa informal, sob a condição de não ser identificado, ele disse que “os dois maiores problemas são Janja e Rui Costa”, responsáveis pelo desgaste do mal avaliado governo petista. Curiosamente, ele não inclui nessa lista Fernando Haddad, o Taxxad.
Janja queima o filme
A primeira-dama, de deslumbramento incontrolável, diz o ministro, responde pelo desgaste “externo” do governo, junto ao eleitorado.
Radicalismo primário
Janja controla o acesso a Lula, isolando-o, e influencia as piores decisões do marido, com seu radicalismo primário.
Um tosco na chefia
O “desgaste interno”, por desagregar e desestimular a equipe, fica por conta de Rui Costa (Casa Civil), que o ministro define como “tosco”.
Humilhações em série
O ministro conta que Rui Costa é do tipo que só entende o exercício da autoridade tratando mal a todos, de colegas do ministério a servidores.
Até petistas criticam romaria a Kirchner, a ladra
A visita de solidariedade de Paulo Pimenta (PT-RS) a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada e presa por roubar os argentinos, rendeu críticas internas no governo, exceto de Lula (PT), que já manifestou a intenção de fazer o mesmo, levar “conforto” à amiga ladra transitada em julgado. Pimenta vem sendo criticado também pelos adversários na disputa ao governo gaúcho. Os petistas jogaram a toalha: já não acreditam em suas chances, que já não são lá essas coisas.
Deu sinais
Pimenta desperdiçou a oportunidade de se cacifar após desempenho fraco no ministério que Lula inventou para “reconstruir o Estado”.
Seis por meia dúzia
Outra vaga que sobra para Pimenta é o Senado. Aí o PT tende a lançar Edegar Pretto (Conab) ao governo. Pretto já tomou uma sova em 2022.
Nomes na mesa
O petista escolhido deve enfrentar nomes como Gabriel Souza (MDB), vice-governador, e o deputado Zucco (PL), apoiado por Jair Bolsonaro.
Vaza
Foi enviada a Lula, que parece estar nem aí para a periclitante situação dos Correios e funcionários, mais uma carta pedindo a demissão do presidente da empresa, Fabiano Silva dos Santos. O documento é dos sindicalistas do Sintec-RJ. Nem eles aguentam mais a crise da estatal.
Nem Freud explica
Deve ter gente na Praça dos Três Poderes procurando divã de analista: apesar da imparável caçada a Bolsonaro, seus amigos e seguidores há mais de três anos, o ex-presidente continua em alta junto ao eleitorado.
Janja no controle
Após identificar sinais de que Lula está ficando senil, o senador Sérgio Moro (União-PR) fez o alerta: “No improvável e indesejável segundo mandato, o Brasil seria de fato governado pela Janja”.
Respeito ao teto
Com o rolo do governo, o Novo encampou proposta para combater supersalários. A idéia do deputado Marcel van Hattem (RS) ainda acaba com o “jeitinho” que turbina salário via verbas indenizatórias.
Botão de pânico
Na pesquisa CNT que avalia o governo federal, 30,1% disseram que a o governo Lula (PT) é “péssimo”, representando mais que a soma dos que avaliam a administração como ótima (8,3%) e boa (20,3%).
Onyx no PP
Ex-ministro de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni deixou o PL, onde estava filiado desde 2022. A ideia, em princípio, é disputar cadeira na Câmara dos Deputados, em 2026, pelo Progressistas.
Em queda
O setor de “Material de Construção” recuou 1,7% em maio, quando comparado com abril, no monitoramento do varejo físico da Serasa Experian. No mês, o varejo teve ligeira oscilação para cima, 0,2%.
Cara de cartel
Passados mais de 15 dias desde que a Petrobras anunciou redução no preço da gasolina, motoristas de Brasília, onde a o oportunismo parece dominar o setor, não conseguem achar o combustível menos caro.
Pensando bem…
…já o ‘Executivo paralelo’ está de vento em popa.
PODER SEM PUDOR
Trocando as bolas
Dilma Rousseff sempre deu sinais do que de como sua cabeça era confusa. Era ministra Minas e Energia quando, em solenidade no Palácio do Planalto, chamou de “Eduardo Costa” o ministro Humberto Costa (Saúde) e tascou um “Humberto Campos” para se referir ao saudoso ministro Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia). Após reconhecer a gafe, ela se desculpou assim: “Vocês têm que convir que trabalhei demais este ano…” Parecia insinuar que os dois alvos de sua confusão mental não trabalhavam como ela.
* Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
* Instagram: @diariodopoder
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