Quinta-feira, 23 de Outubro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 9 de maio de 2022
Os quatro últimos ministros indicados por Jair Bolsonaro ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) estiveram nesta segunda-feira (9) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), para convidar o presidente para a solenidade oficial de posse, marcada para o próximo dia 19.
O quarteto composto por Morgana de Almeida Richa, Alberto Bastos Balazeiro, Amaury Rodrigues Pinto Junior e Sérgio Pinto Martins foi acompanhado pelo presidente do tribunal, ministro Emmanoel Pereira.
Bolsonaro já indicou cinco ministros ao TST. Evandro Valadão Lopes foi indicado em 2019. Morgana, Balazeiro e Rodrigues foram indicados no ano passado, enquanto Martins teve seu nome escolhido em abril deste ano. Com a aposentadoria do ministro Renato Lacerda em setembro, o presidente poderá indicar o sexto integrante do TST da sua gestão.
TSE
O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, na última semana, uma lista tríplice que será enviada à Bolsonaro, para a escolha de uma vaga de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão do Judiciário responsável pela organização das eleições.
A vaga surgiu após o ministro Carlos Mário Velloso Filho, indicado em 2019, ter renunciado ao cargo por motivos de saúde.
Os advogados André Ramos Tavares, Fabrício Juliano Mendes Medeiros e Vera Lúcia Santana Araújo compõem a lista que será enviada para escolha do presidente.
O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e dois advogados com notório saber jurídico, além de seus substitutos.
De acordo com a Constituição, cabe ao presidente da República nomear os dois advogados que compõem o tribunal.
A avaliação feita por aliados de Bolsonaro é de que nenhum dos nomes agrada o presidente.
O chefe do Executivo, no entanto, tem dito a aliados que vai respeitar a lista. Mesmo sem ter proximidade com os indicados pelo Supremo, ele tem sido aconselhado a não ampliar o desgaste com a Corte.
Quem conversou com o presidente sobre o assunto relata que ele está disposto a escolher alguém que não reze pela “cartilha do bolsonarismo”. Tem dito que aceita perder “nas quatro linhas”, mas quer se blindar de sofrer “sacanagens”.
Bolsonaro não terá pressa, no entanto, para fazer a nomeação. Diz que levará o tempo necessário para avaliar os indicados e pretende anunciar o escolhido até as eleições.