Sexta-feira, 20 de Junho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 6 de outubro de 2022
O deputado federal Alceu Moreira, o mais votado do MDB, reeleito com 125.64 votos, esteve ontem no Palácio do Planalto com o presidente Jair Bolsonaro, a quem comunicou pessoalmente o seu apoio na eleição do segundo turno. Ao sair do gabinete, disse à revista Veja: “entre o PT e o Bolsonaro não pode ter alguém mais crítico do que eu à roubalheira do PT. Eu não tenho nenhuma possibilidade de apoiar o Lula, nem pensar. Essa é uma eleição plebiscitária, entre a Bíblia e o Código Penal. E eu escolhi a Bíblia”.
No final de semana, ao comemorar, em Osório, a sua eleição e do seu chefe de gabinete, Luciano Silveira, para a Assembleia Legislativa, Moreira fez um desabafo à rádio Jovem Pan News Litoral ao ser indagado sobre um possível apoio no segundo turno à chapa de Eduardo Leite e Gabriel Souza ao governo do Estado. Alceu Moreira não esconde a mágoa ao que considera uma traição: o fato do atual candidato a vice-governador, Gabriel Souza ter colocado o nome para concorrer para governador quando este era o seu projeto:
“Do outro lado tem alguém que apunhalou pelas costas sem dó nem piedade, quem lhe deu 3 eleições direta. Não esperem de mim apoio, porque seria hipocrisia”, disse Moreira.
Heinze e PP fechados com Onyx Lorenzoni
Antes mesmo da definição oficial do seu partido, o senador Luis Carlos Heinze (PP) anunciou ontem pela manhã que apoiará o presidente Jair Bolsonaro à reeleição e Onyx Lorenzoni (PL) no segundo turno para o governo do Rio Grande do Sul. Depois, o PP confirmou que vai apoiar Onyx Lorenzoni (PL) na disputa do segundo turno. O senador utilizou sua conta pessoal no Twitter para anunciar:
“Sou um homem de posicionamento. Definido o segundo turno das eleições, manterei todo o meu empenho para reeleger o presidente @jairbolsonaro. No Rio Grande do Sul, me somo a candidatura de @onyxlorenzoni para o governo do estado. Contem comigo”.
Alceu Moreira e Osmar Terra: com Bolsonaro e Onyx
Os dois deputados federais reeleitos com a maior votação no MDB, Alceu Moreira (125.647 votos) e Osmar Terra (103.245 votos) estão mais próximos de Onyx Lorenzoni (PL) e já declararam que não apoiam a chapa de Eduardo Leite e Gabriel Souza ao governo do Estado, e repetirão no segundo turno o apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
A censura do TSE ao jornal Gazeta do Povo
O ministro gaúcho Paulo de Tarso Sanseverino, que originalmente integra o STJ (Superior Tribunal de Justiça Tribunal) e no Superior Eleitoral cumpre mandato como substituto até novembro de 2023, censurou o jornal paranaense Gazeta do Povo nesta quarta-feira, 5. O ministro determinou que Twitter e Facebook removam 31 postagens que informam sobre o apoio de Lula ao ditador de esquerda da Nicarágua, Daniel Ortega. A censura judicial, de caráter liminar (provisório), atingiu também um tuíte da Gazeta do Povo, de 22 de setembro, com a notícia segundo a qual o regime de Ortega havia cortado o sinal do canal de notícias CNN naquele país.
Em nota, a diretora da Gazeta do Povo, Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, afirmou que a decisão é “censura pura e simples”. “Derrubar conteúdos verdadeiros, e perfeitamente verificáveis, é prática de ditaduras”, observou Ana Amélia. “A decisão, no entanto, reacende a nossa vontade de continuar lutando para que a liberdade de expressão seja totalmente restabelecida no Brasil.”
Aprovado pelo eleitor, Pazuello tem cadeira na Câmara
Passou batido pelo consórcio de imprensa que não costuma divulgar notícias positivas ao governo ou ao presidente Jair Bolsonaro a eleição do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello (PL). Ele obteve a segunda maior votação para a Câmara dos Deputados do Rio de Janeiro, com 205.324 votos. “Missão cumprida. Exercendo a democracia e lutando pelo nosso Rio de Janeiro, pela Pátria, pela família e pela liberdade”, escreveu em sua conta no Twitter.
Nhonho e o pai ficam sem emprego
Após o anúncio do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB) de apoio a Tarcisio de Freitas para o governo paulista e Jair Bolsonaro para a presidência, o deputado federal Rodrigo Maia (PSDB), que ocupava a pasta de Projetos e Ações Estratégicas, deixou o cargo. Rodrigo Maia, conhecido como “Botafogo” na planilha de propinas da Odebrecht, presidiu a Câmara e é um dos principais críticos de Bolsonaro. Ele não concorreu nesta eleição e fica sem mandato. Além disso, seu pai, César Maia, foi vice na chapa derrotada de Marcelo Freixo (PDT) ao governo do Rio de Janeiro — outro opositor do atual presidente da República.
Voltar Todas de Flávio Pereira
No Ar: Pampa Na Madrugada