Terça-feira, 17 de Junho de 2025

Home Você viu? Mudanças climáticas: saiba por que o “brilho” da Terra está diminuindo

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Muitos dos impactos das mudanças climáticas são devastadores. Alguns são estranhos. Além de alimentar inundações e secas mortais, as mudanças climáticas são citadas como causa de explosões espontâneas no permafrost siberiano, escassez de mostarda e o planeta ficando mais escuro. As mudanças climáticas podem estar, por exemplo, diminuindo o “brilho” da Terra, de acordo com cientistas do Big Bear Solar Observatory, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

Ao medir a luz solar refletida da Terra para a parte escura da Lua à noite, os cientistas mediram o que eles chamam de “brilho” do planeta – basicamente, a refletividade da Terra.

Os estudos sugeriram que a cobertura de nuvens baixas sobre o leste do Oceano Pacífico está diminuindo devido ao aquecimento da temperatura do oceano. Como essas nuvens agem como um espelho, refletindo a luz do Sol de volta para o espaço, sem elas, essa luz refletida diminui. Então, de acordo com esses cientistas, podemos realmente estar tirando o brilho do nosso planeta.

Explosões

Crateras gigantes no degelo do permafrost siberiano foram atribuídas por alguns cientistas russos a temperaturas mais quentes do solo, causando a explosão espontânea de bolsões subterrâneos de gás. O permafrost é definido como a terra que ficou congelada continuamente por mais de dois anos.

É apenas uma hipótese para explicar a formação de crateras gigantes na paisagem ártica. Mas elas são um sinal inquietante de que essa paisagem fria e amplamente despovoada no norte do planeta está passando por mudanças radicais.

Pesquisas recentes também mostraram que o Ártico está se aquecendo ainda mais velozmente do que se pensava – quatro vezes mais rápido que o resto do mundo.

Répteis que mudam de sexo

Embora possamos estar causando o aquecimento global, não somos a única espécie que sente seus efeitos. Algumas criaturas são afetadas de maneiras realmente surpreendentes. Em alguns répteis, o sexo da prole é parcialmente determinado pela temperatura na qual os ovos são incubados.

Dragões-barbudos – uma espécie de lagarto encontrada na Austrália– mudam de macho para fêmea quando são incubados a uma certa temperatura. Assim, os cientistas estão preocupados que os machos possam se tornar cada vez mais raros à medida que o mundo aquece – colocando a espécie em risco de extinção.

No oceano, os níveis crescentes de dióxido de carbono do gás de efeito estufa podem estar fazendo com que os peixes percam o olfato.

A mudança climática também está atrapalhando de forma sensível a sincronia sazonal. Em abril, em Wytham Wood, a floresta mais cientificamente estudada do Reino Unido, filhotes de chapim, um pequeno pássaro, emergiram de seus ovos até três semanas antes do que teriam feito na década de 1940.

Toda a cadeia alimentar na primavera mudou com o aquecimento. As lagartas que os pássaros comem, as folhas de carvalho que as lagartas comem – todas atingem seu pico semanas mais cedo do que antes.

Enquanto as estações mudam, muitos pássaros estão se ajustando – ou apenas se mudando para outros lugares. Este ano, filhotes de abelharucos foram vistos em uma pedreira de Norfolk – eles geralmente são encontrados no sul do Mediterrâneo e no norte da África.

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