Domingo, 10 de Agosto de 2025

Home Variedades Mulher agredida com 60 socos divulga foto de cicatrizes faciais

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Agredida com mais de 60 socos pelo ex-namorado dentro do elevador de um condomínio em Natal, Juliana Soare postou uma foto mostrando como está seu rosto sete dias após a cirurgia de reconstrução facial. A imagem mostra que o rosto ainda tem marcas de cicatrizes e um dos olhos está bem avermelhado, mas que ela caminha para uma boa recuperação, o que reforça o sucesso da cirurgia de reconstrução da face realizada no Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal.

A empresária, de 35 anos, passou pela cirurgia, chamada de osteossíntese, após sofrer múltiplas fraturas no rosto após ser agredida pelo ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral com 60 socos.

O procedimento foi realizado no HUOL (Hospital Universitário Onofre Lopes), da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). A operação contou com uma equipe multidisciplinar composta por cirurgiões-dentistas especializados em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, anestesistas e profissionais de enfermagem.

Entenda o caso

A mulher foi violentamente agredida pelo namorado no dia 26 de julho no interior do elevador de um condomínio na zona sul de Natal. Imagens da câmera de segurança do elevador mostram que ela recebeu 60 socos no espaço de 34 segundos. Ela sofreu fraturas no nariz e ao redor do olho direito, além de uma lesão na mandíbula. A violência do ataque fragmentou ossos da maçã do rosto.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte indiciou Igor Eduardo Pereira Cabral, 29 anos, por tentativa de feminicídio. O ex-atleta de basquete alega que as agressões ocorreram em um “contexto de uso de substâncias e instabilidade emocional”.

Em sua defesa inicial, Igor alegou ter sofrido uma “crise de claustrofobia” durante o incidente. Ele alegou que este surto ocorreu quando estava no elevador com Juliana, e ela lhe xingou e rasgou sua camisa.

Igor relatou, em depoimento, agressões e ameaças de policiais penais dentro da Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, onde está custodiado.

Segundo o relato, os episódios teriam começado no dia 30 de julho, quando ele foi transferido para a unidade prisional. Igor afirma que foi colocado em uma cela isolada, algemado e sem roupas, e que policiais penais o teriam colocado sobre o ralo do banheiro, usado spray de pimenta e desferido golpes com sandálias, socos, chutes e cotoveladas.

Ainda conforme o preso, os agentes teriam feito ameaças de estupro, envenenamento e morte, além de oferecer um lençol e aconselhá-lo a se suicidar.

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