Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 15 de outubro de 2023
Em Tel Aviv, capital de Israel, uma manifestação em frente ao Ministério da Defesa reuniu dezenas de pessoas nesse sábado. Elas pediam mais ações do governo para resgatar os 126 reféns sequestrados pelo Hamas desde o início do conflito. Um dos cartazes dizia “Tragam as nossas crianças para casa”.
Em um muro foram colocadas imagens de algumas das pessoas levadas pelo grupo terrorista. Entre os que foram sequestrados estão Margalit, 78 anos; Emma e Julie, 3 anos; Amelia, 5 anos, e Ariel, 26; Chaim, 79 anos, e Aviv, 2 anos.
Um dos presentes no protesto, Ron teve um amigo e o filho levados pelos terroristas. Ele pede que o governo de Israel priorize a libertação dos reféns, e só depois resolva o enfrentamento com o Hamas.
Outro manifestante, Arvital, disse que o tio foi assassinado, e a tia de 72 anos, que tem diabetes, foi sequestrada. A irmã, Einav, faz um apelo para que o mundo inteiro ajude os parentes e as crianças a voltarem para casa.
Filha de brasileiros
Filha e neta de brasileiros, a jovem Tchelet Fishbein Za’arur (ou Celeste como a família a chama em português), de 18 anos, foi sequestrada no sábado (7), e, segundo familiares, está em poder dos terroristas.
Celeste não tem nacionalidade brasileira — o pai é israelense — e trabalha como babá. Ela mora num kibbutz, próximo da Faixa de Gaza. De acordo com relato de familiares, no dia do ataque, chegou a se esconder num bunker com o namorado, que também segue desaparecido.
A família explica que, até agora, não acharam DNA compatível com o de Celeste entre as vítimas do ataque terrorista.
155 reféns
O Hamas ainda mantém 155 reféns após seu ataque surpresa a Israel, de acordo com as Forças de Defesa de Israel. Conforme o presidente israelense, Isaac Herzog, os esforços continuam em diversas frentes para libertar os reféns.
“Estamos dando nosso melhor, claro, para identificar o seu destino exato através de várias fontes, e exigimos da comunidade internacional uma condenação inequívoca e a exigência da libertação dos reféns”, disse Herzog.
Herzog disse que é uma “situação complicada” porque o Hamas não “obedece a quaisquer regras do direito humanitário internacional. Já há anos que que o grupo mantem soldados israelenses, corpos, cidadãos, sem revelarem qualquer informação sobre destino, paradeiro e como estão.”
Ele disse que há “um grande esforço internacional” para trazer os reféns de volta e agradeceu em particular aos Estados Unidos pelo seu apoio.
O presidente israelense disse que alguns dos reféns necessitam de medicamentos e tratamentos especiais, classificando a situação relativa à sua saúde como “extremamente frágil”.
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