Terça-feira, 21 de Outubro de 2025

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O Governo está preocupado com a eleição do presidente Rodrigo Paz, na Bolívia. Após 20 anos do domínio da esquerda, o país teve um 2º turno com dois candidatos de direita, realizado no último domingo (19). O temor do Planalto é que a virada no cenário político coloque o país hermano nas mãos dos EUA. Com a pressão do presidente Donald Trump sobre a Venezuela e a Colômbia, por conta do narcotráfico, é de esperar que a Bolívia, um dos principais produtores de cocaína do mundo, seja prioridade máxima para Trump. Além disso, o republicano também possui interesse no lítio boliviano. O país possui uma das principais reservas do mundo do mineral, hoje explorado pela China. O gás natural também é outro insumo relevante para os EUA.

Buscando eleitores

Carro-chefe na trajetória do presidente Lula da Silva, agora, o Bolsa Família terá seu calendário de pagamento unificado ao Auxílio Gás pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. A união garante a transferência de R$ 168,7 milhões para famílias de 39 municípios de seis Estados em situação de emergência. A intenção pode ser aumentar o número de eleitores do petista.

De olho nos minerais
Além da China e Estados Unidos, outro país de olho nos minerais estratégicos brasileiros é a Polônia. O país possui a 2º maior capacidade mundial na fabricação de baterias de íon-lítio, atrás apenas dos chineses. A Polônia também é um dos líderes europeus na produção e exportação de baterias elétricas automotivas.

Saúde mental
Uma pesquisa mostrou que 54,6% das compras de remédios no setor de tecnologia estão ligadas à saúde mental, superando as doenças crônicas, segundo o estudo “Uso de medicamentos por segmento 2025”, da Vidalink. A pesquisa analisou 395 mil transações de 80 mil pessoas em 179 empresas. Já na indústria, 57,5% das compras são para condições como hipertensão e diabetes.

Brasil-Rússia

Na última semana, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou a proposta da senadora Dra. Eudócia (PL-AL), para a criação do Grupo Parlamentar Brasil-Rússia. A ideia é desenvolver a relação entre os parlamentares. A iniciativa ainda encontra resistência, como a do senador Hamilton Mourão (REP-RS), que relembrou que a Rússia está em guerra pela conquista de outro país.

Prioridade
O Itamaraty não respondeu desde janeiro ao pedido de agrément para um embaixador, mas aprovou rapidamente o novo representante de Cuba, Victor Manuel Cairo Palomo. Ele é diplomata desde 2006 e atua como Embaixador no Panamá. Em Brasília, pretende retomar o programa Mais Médicos. Também buscará apoio financeiro do Brasil para Cuba.

Leandro Mazzini

@colunaesplanada

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