Terça-feira, 05 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 5 de agosto de 2025
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, criticou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moares na segunda-feira (4). O político gaúcho afirmou que recebeu a notícia “com desânimo”.
“Como brasileiro, recebo com desânimo este episódio envolvendo a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Não gosto da ideia de um ex-presidente não poder se manifestar e gosto menos ainda de vê-lo ser preso por isso, antes ainda de ser julgado pelo órgão colegiado da Suprema Corte. Não discuto a legalidade ou a razão jurídica. Percebam que, de cinco presidentes eleitos após a redemocratização, apenas um, Fernando Henrique, não foi preso ou sofreu impeachment. Nosso País não merece seguir refém desse cabo de guerra jurídico-político que só atrasa a vida de todos há anos”, escreveu Leite nas redes sociais na noite de segunda.
“Até quando vamos ficar dobrando a aposta para ver o que acontece? Até quando nossa energia será consumida na busca de exterminar adversários mais do que em erradicar os graves problemas do País? Como nação, é hora de refletir sobre os graves danos da polarização e buscar novos caminhos. Não é mais sobre qual lado tem razão, é sobre manter a serenidade e a esperança no Brasil que sonhamos e queremos ter”, prosseguiu o governador.
Moraes decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro devido ao descumprimento das medidas cautelares impostas pelo ministro no inquérito no qual Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL de São Paulo, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.
Além de não poder sair de casa, Bolsonaro está proibido de receber visitas (com exceção de advogados) e não pode usar celular, diretamente ou por intermédio de terceiros, nem redes sociais.
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