Quarta-feira, 28 de Maio de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 26 de maio de 2025
A atriz Nicole Kidman, 57, voltou a falar sobre seu processo de luto após a morte de sua mãe, Janelle, que faleceu aos 84 anos, em setembro de 2024, enquanto a estrela participava do Festival de Cinema de Veneza, na Itália. Após o ocorrido, Nicole largou tudo para trás para voltar para casa e estar com a família.
Em entrevista à revista Allure, ela revelou que ainda está sofrendo para lidar com o luto. “Perder minha mãe mudou todas as partes de mim… Estou tão em carne viva com isso. Me sinto envergonhada porque penso: ‘Ah, você já falou sobre isso o suficiente’. Estou tentando ser mais quieta e fazer disso algo mais íntimo. (…) Estou nessa jornada do luto, o ano do pensamento mágico.”
Nicole Kidman também falou sobre envelhecer e sobre a dificuldade de lidar com a perda de entes queridos. “Sempre fui uma pessoa voltada para o futuro e, de repente, você pensa: ‘Ah’. É aceitar a ideia de que você não tem controle sobre o futuro. Provavelmente isso tem a ver com perder pessoas de forma muito, muito repentina. Tenho mais tempo atrás de mim do que à frente. Essa mudança na proporção se torna algo significativo.”
A vencedora do Oscar, que tem 1,80 metro de altura, ainda brincou dizendo que está ansiosa para envelhecer e perder alguns centímetros: “Minha mãe sempre dizia: ‘É difícil ter um metro e setenta e oito’. Eu não encolhi nada. Vou ficar muito feliz quando isso acontecer. Mas, neste momento, a última coisa que você precisa dizer é: ‘Eu queria’. Em algum ponto, você pensa: ‘Não deseje nada’. Siga em frente. Fique quieta. E continue.”
Nicole já havia revelado anteriormente que não existe “prazo” para o luto e que continuará a lidar com seus sentimentos da maneira que quiser.
Durante uma participação no programa CBS Sunday Morning, ela explicou: “Uau, três meses depois, e as pessoas dizem para mim: ‘É, ela tinha 84 anos, uma boa vida’. Mas era a minha mãe. Não importa a idade que a pessoa tinha. Não há limite para o luto, você não precisa ter um prazo para ele, não precisa estar bem até determinado momento. Você pode passar por isso em ondas, e as pessoas dizem: ‘Ah, tanto faz’, mas era a minha mãe, a minha vida, e tenho o direito de processar e viver o luto da maneira que eu quiser.”
No Ar: Pampa Na Tarde