Quarta-feira, 20 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 20 de agosto de 2025
Lula (PT) adiou a reforma ministerial o quanto pôde, até pela humilhação da recusa de Pedro Lucas (União-MA) para ser ministro das Comunicações, mas já entrou no radar alterações na Esplanada ainda este ano. A mudança deve ocorrer com a saída ao menos dois ministros, Celso Sabino (Turismo), do União, e André Fufuca (Esporte), do Progressistas. Do lado dos progressistas, há menos drama quanto ao desembarque. No União, há mais focos de resistência.
Haja dipirona
A nova superfederação, mais alinhada à oposição, preocupa o Planalto. A dor de cabeça inclui bancada com 14 senadores e 109 deputados.
Cota Alcolumbre
Frederico Siqueira Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração) são nomes de Davi Alcolumbre na Esplanada e devem se manter.
Dê adeus
Outros nomes ligados aos partidos, mesmo no segundo escalão, estão com desembarque previsto para outubro.
Caso a caso
Temas indispensáveis, como revisão do teto do Imposto de Renda, vão passar. Outros, como o tal “SUS da Segurança”, ficarão “marinando”.
Moraes aposta com dinheiro dos outros, diz Luca
O advogado Matin De Luca, que atua em defesa da Trump Media, grupo de comunicação do presidente Donaldo Trump, observou ontem na rede social X, que Alexandre de Moraes “gosta de se gabar em entrevistas de que nunca recua, sempre dobrando e triplicando a aposta”, mas observou que o problema é que o ministro do STF agora está apostando com o dinheiro alheio. “É fácil jogar duro quando as fichas pertencem aos contribuintes e investidores brasileiros”, advertiu.
Era da incerteza
Para o advogado, a decisão de Flávio Dino para “proteger Moraes” alega defesa da “soberania”, mas apenas alimenta a incerteza jurídica.
Ladeira abaixo
Martins de Luca acompanhou o mercado ontem, e viu ações de bancos despencando, o dólar subindo e os custos do crédito disparando.
Até quando?
O advogado de Trump indaga quanto o Brasil gastará em credibilidade e prosperidade “antes que alguém descubra seu blefe.”
É grave a crise
Um dos analistas mais admirados e experientes do mercado, Fernando Ulrich acha que, se a crise escalar, a malcriação do governo Lula/STF contra a Lei Magnitsky pode provocar “hecatombe financeira” no Brasil.
Apoio amplo
O União Progressista é bom cenário para Celina Leão, atual vice, que disputará a sucessão de Ibaneis Rocha (MDB). Os deputados da federação mais os do MDB somam 1/3 da Câmara Legislativa do DF.
Ausência esperada
Sinal claro de desembarque do governo Lula foi a ausência de governistas no evento que oficializou a federação União Progressista. O PT não deu as caras, rompendo antiga tradição de cordialidade.
Olho na Câmara
A missão de Ciro Gomes, já com os dois pés no PSDB, quando fechar de fato com os tucanos, não é o governo cearense ou a presidência da República. Quer reforçar a bancada do partido na Câmara.
Esses americanos…
O presidente Donald Trump anunciou ordem executiva acabando com votos eletrônico ou pelo correio, que ele considera suscetíveis a fraudes. A maior economia do mundo desconfia de urna eletrônica,
Bem na fita
É a Polícia Civil a instituição brasileira que inspira maior confiança entre os brasileiros, segundo pesquisa Atlas/Bloomberg. O levantamento registra que 60% dos brasileiros confiam na instituição.
Véio em alta
O Brand Momentum Index (BMI) 2025 coloca a Havan entre as marcas mais influentes do Brasil. Este ano, a varejista de Luciano Hang, conhecido como “Véio da Havan”, ocupou a sexta colocação.
Sobra nada
Tá feia a coisa para o brasileiro que pena para juntar algum no fim do mês. O esfolado cidadão tem, em média, 70,5% da sua renda comprometida. A conta, inédita, é da Serasa Experian.
Pensando bem…
…decisão judicial se cumpre, a não ser que seja de outro país, mas isso não quer dizer “escolher o que obedecer”.
Poder sem pudor
Dieta que não serve
Fernando Collor era presidente e recebeu governadores para almoço no Palácio Alvorada. No bate-papo que o precedeu, sobre dietas, o presidente notou que o saudoso paraibano Ronaldo Cunha Lima estava mais magro, na ocasião. “É que eu estou há um mês sem beber”, explicou Cunha Lima. Collor se interessou na conversa: “É mesmo? E perdeu quanto?” político e poeta Ronaldo Cunha Lima deu de ombros: “Trinta dias, presidente. Perdi trinta dias…”
Cláudio Humberto
@diariodopoder
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