Domingo, 28 de Abril de 2024

Home Colunistas Novo diretor do Hospital de Canoas já esteve preso por desvio e lavagem de dinheiro

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Ontem, a população de Canoas foi surpreendida com o anúncio da nomeação para a direção geral do Hospital Universitário do ex-prefeito de Cruz Alta, Juliano Soares. O novo diretor do hospital já foi preso em 2019 por decisão da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, de maneira unânime, acusado de desvio de verba e lavagem de dinheiro no processo. O Ministério Público, autor do recurso acolhido pelos desembargadores, aponta nos autos do processo que o político aumentou o próprio patrimônio em 229%, uma elevação incompatível com a renda declarada entre 2012 e 2015.

A triste rotina de Canoas

O estoque de atos bizarros praticados pelo prefeito interino de Canoas, que substitui Jairo Jorge, afastado cautelarmente por decisão judicial, parece interminável. Depois de demitir o delegado de Polícia Guilherme Pacifico, e nomear para o seu gabinete um ex-integrante da famosa quadrilha do Seco, preso pelo próprio delegado há alguns anos, agora o foco se volta para o Hospital Universitário, que até poucos dias era dirigido pelo médico Mauro Sparta, à frente de um projeto de recuperação da gestão, para manter o atendimento via SUS a 158 municípios da região.

Plano Diretor de Porto Alegre, só depois da eleição

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), anunciou ontem uma medida sensata para evitar que o debate sobre o novo Plano Diretor da capital seja contaminado pelo processo eleitoral. Melo anunciou o envio do projeto relacionado ao novo Plano Diretor da cidade apenas após as eleições deste ano. Foi durante a posse na nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores.

Mauro Pinheiro preside a Câmara de Porto Alegre

O vereador Mauro Pinheiro (PL) assumiu ontem, pela segunda vez, a presidência da Câmara de Porto Alegre. Na primeira ocasião, em 2015, Pinheiro estava filiado ao Partido dos Trabalhadores. Após uma série de divergências, ele rompeu com o PT. A nova mesa diretora da Câmara de Porto Alegre terá a presença de três mulheres:

  • Presidente: Mauro Pinheiro (PL).
  • 1º vice-presidente: José Freitas (Republicanos).
  • 2º vice-presidente: Tanise Sabino (PTB).
  • 1º secretário: Gilson Padeiro (PSDB).
  • 2ª secretária: Mari Pimentel (Novo).
  • 3ª secretária: Fernanda Barth (PL).
  • 4º secretário: Engenheiro Comassetto (PT).

Protesto contra o pedágio mais caro do Brasil

Ontem foi dia de novos protestos junto à praça de pedágio da concessionária Ecosul na BR-392, em Rio Grande. Representantes de diversas entidades empresariais e comunitárias reclamam contra o valor cobrado pelo pedágio nas praças da Ecosul, o mais caro do Brasil: desde a 0h de segunda-feira (1º), o valor do pedágio ficou 28,9% mais caro nas cinco praças de pedágio da BR-116 e da BR-392, no sul do Estado. A tarifa subiu de R$ 15,20 para R$ 19,60.

Vereador denuncia “Feirão do Emprego da prefeitura de Dom Pedro de Alcântara”

Cumprindo uma rotina que acontece nos últimos anos no município de Dom Pedro de Alcântara (o mesmo que ganhou o noticiário nacional em 2021, com o desvio de R$ 9 milhões, equivalente à metade do seu orçamento anual – o prefeito Alexandre Evaldt (MDB) convocou para esta sexta-feira (5) uma Sessão Extraordinária da Câmara para aprovar contratações sem concurso público para diversas funções, incluindo assistente social, psicólogo, farmacêutico, fisioterapeuta, nutricionista, auxiliar de saúde bucal, contador, motorista, operador de máquinas, operário especializado e professor, dentre outros. A prática se repete há vários anos. O vereador Deleon Silveira (PP), que tem solitariamente criticado a prática, classifica o ato como o “Feirão do Emprego da prefeitura de Dom Pedro de Alcântara”.

Vereador diz que “omissão das autoridades legitima a prática ilegal em Dom Pedro de Alcântara”

Para Deleon Silveira, “está aí uma sessão extraordinária convocada para fora do costume e da rotina colocar para votação uma infinidade de contratações de caráter emergencial e sem concurso público, sendo que muitos dos cargos ditos emergenciais sequer constam da estrutura de cargos efetivos do Município”. Deleon denuncia que “há um flagrante desrespeito à legislação nessas contratações emergenciais: como é emergencial, se os cargos sequer constam do quadro efetivo de servidores? Cadê as autoridades como Ministério Público e Tribunal de Contas?” questiona. Ele considera a prática reiterada da prefeitura como “um incentivo à má gestão”, assinalando que “práticas reiteradas de legalidade como essa, que contam com a conivência das autoridades, acabam se legitimando e se tornando práticas corriqueiras de gestão. A exceção virou regra”.

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