Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024

Home Esporte O Brasil sofre nas Eliminatórias

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Mais uma vez, não é boa a situação do Brasil nas eliminatórias da Copa do Mundo. O time teve um bom começo, fazendo 5 a 1 contra a Bolívia, e uma vitória magra contra o Peru, que agora é o último colocado, e nada mais funcionou depois disso. Empatou com a Venezuela e perdeu os jogos contra Uruguai, Colômbia e Argentina, este último com brigas na torcida e muita tensão em campo.

Para piorar, o evento entrou para a história como a primeira derrota do Brasil jogando em casa em toda a história das eliminatórias da Copa do Mundo. A derrota para a Colômbia também foi inédita. Tudo vai mal.

Como era de se esperar, as críticas recaem sobre o técnico. Na batalha contra a Argentina, a torcida manifestou diversas hostilidades contra Fernando Diniz. De fato, o bom e curtíssimo começo e a queda contínua do rendimento parecem apontar para um mau trabalho do treinador e sugerem que a equipe só teve resultado bom no primeiro jogo por mérito próprio, por haver pouca influência do técnico.

Foram só seis rodadas. Ainda faltam 12, a partir do ano que vem. Esses e outros resultados você acompanha aqui mesmo, em O Sul, e nos sites de apostas online, onde você não só pode conferir os resultados como pode se divertir torcendo e até ganhando. Diniz está contratado até julho de 2024, mas será que permanece? A probabilidade de ele permanecer até o fim do contrato certamente diminuiu com os resultados recentes, e os mercados de apostas já estão de olho em uma possível substituição. Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, é o mais cotado para assumir o cargo definitivamente após o término do contrato de Fernando Diniz, mas não está confirmado. Por enquanto, Ancelotti só declarou que tudo não passa de boatos e que está muito feliz com o Real Madrid.

Diniz terá oportunidades de consertar o time em 2024 e levá-lo para o grande Mundial, lembrando que o Brasil é o único país que jogou em todas as edições da Copa do Mundo até hoje. Em março, terá jogos amistosos com a Inglaterra e a Espanha, partidas simbólicas de protesto contra o racismo. É fácil levantar dúvidas sobre a validade de jogos amistosos e argumentar que não valem muito mais que treinos. Mas há também dois meses de Copa América em junho e julho. Uma competição de verdade deve testar o comando de Fernando Diniz.

Funcionando ou não, Diniz deve partir após a Copa América. Não é nenhum absurdo imaginar que ele seja substituído até antes disso. Depois, recomeçam as eliminatórias da Copa, e o novo técnico, seja quem for, terá que correr atrás do prejuízo que já está feito. Por enquanto, o horizonte não é favorável para Diniz, para o Brasil e para a torcida. Será um teste rigoroso para o técnico e para a lendária camisa amarela.

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