Sexta-feira, 01 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 31 de julho de 2025
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), divulgou uma nota sobre a crise política, diplomática e comercial entre Brasil e Estados Unidos. Ele afirmou que o Parlamento brasileiro não admite interferências nos Poderes da República.
Sem citar diretamente o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, alvo de sanções do governo de Donald Trump, Alcolumbre disse que confia no fortalecimento do Poder Judiciário.
“Reafirmo a confiança no fortalecimento das nossas instituições, entre elas o Poder Judiciário, elemento essencial para a preservação da soberania nacional, que é inegociável. O Congresso Nacional não admite interferências na atuação dos nossos Poderes”, afirmou Alcolumbre.
Ele vem sendo pressionado por senadores aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro para pautar o impeachment ao ministro Alexandre de Moraes. Alcolumbre destacou ainda que o Congresso “permanece atento e unido na defesa dos interesses nacionais, sempre vigilante na proteção das nossas instituições e da soberania do País”.
Segundo ele, o Senado tem atuado para reforçar o diálogo e buscar soluções equilibradas que preservem os interesses do Brasil. “O caminho da cooperação internacional deve prevalecer, com o objetivo de restabelecer a confiança mútua e manter a histórica de parceria entre as duas nações”, declarou.
No fim do comunicado, Alcolumbre disse que o Congresso acompanha de perto os desdobramentos dessa questão, “em conjunto com o Executivo e o Judiciário, para assegurar a proteção da nossa economia e a defesa intransigente das instituições democráticas”.
Câmara
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), também condenou as sanções por nações estrangeiras a membros de Poderes do Brasil.
“Como país soberano não podemos apoiar nenhum tipo de sanção por parte de nações estrangeiras dirigida a membros de qualquer Poder constituído da República. Isso vale para todos os parlamentares, membros do executivo e ministros dos Tribunais Superiores”, afirmou o deputado.
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