Terça-feira, 22 de Julho de 2025

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O Governo do Brasil aproveitou o imbróglio com o dos Estados Unidos na iminência do recesso parlamentar para enviar ao Congresso o texto do acordo de sede da COP30, assinado em Bonn, na Alemanha, em junho. São 20 anexos detalhando obrigações técnicas e operacionais impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao Brasil para sediar o evento de debates climáticos. Entre as obrigações, o Brasil deve pagar uma “luva” de US$ 7.196.400 (ou mais R$ 40 milhões) apenas para cobrir despesas com tecnologias de informação e custos de deslocamento e hospedagem do pessoal da entidade em Belém. O Acordo estabelece compromissos jurídicos, logísticos, operacionais e de segurança ao País anfitrião, assegurando o funcionamento da Conferência e o acolhimento das delegações. Este acordo precisa ser ratificado pelo Congresso Nacional. No entanto, o Palácio dá como certa a aprovação, porque os gastos já estão correndo, mesmo sem aval dos parlamentares.

Oi, Moraes…!

Uma hora antes de anunciar que manteria na canetada a cobrança do IOF, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator de ações contra a cobrança, teria ligado para o líder do Governo na Câmara, Zé Guimarães (PT-CE). O deputado atendeu afoito ao telefone em alto som perto de colegas, com um “oi, Moraes!”. Questionados há cinco dias pela Coluna, sobre a suposta ligação, ministro e deputado não se pronunciaram.

Cavalgada do tucano

Ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-governador nos tempos áureos da imagem de bom gestor nacional, o federal Aécio Neves (PSDB) – que se elegeu longe de ser dos mais votados – planeja se candidatar ao Governo em 2026. De cima de um cavalo dia desses, em cidade do interior, foi ovacionado e soprou para amigos o seu desejo. Tem articulado com prefeitos, mesmo sem o brio eleitoral de outrora.

Plano K

Entre tantos cenários exaltados pela mídia e por caciques a um ano do início da campanha presidencial, um deles, regional porém de rota nacional, começou a se sobressair: Se Tarcísio de Freitas não se lançar a presidente, Gilberto Kassab (PSD), hoje secretário de seu Governo, pode vir como vice na sua chapa à reeleição.

Na mira

A Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal soltou nota dura ontem contra o escrivão licenciado da PF e deputado federal Eduardo Bolsonaro, que andou criticando um da classe. Considerou inaceitável e leviana declarações do parlamentar sobre atuação da polícia judiciária que ele deveria defender. “Tais manifestações configuram tentativa de deslegitimar o trabalho técnico e isento da instituição”.

Depressão na pista

Tem chororô sem motivo na pista. O fiscal da ANTT acusado publicamente de perseguir empresa de ônibus, após aplicar mais de mil multas, é visto com respeito por colegas e autoridades de órgãos parceiros. Conhecido por sua postura firme, já foi alvo de assédio moral e repete um mantra do trabalho: “se acham ruim que se cumpra a lei, que a mudem. Pedir para ignorá-la é incentivar prevaricação”.

(Com Carol Purificação e Alexandre Braz – @colunaesplanada)

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