Segunda-feira, 03 de Novembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 26 de março de 2023
Neste fim de semana, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) comentou, em sua conta no Twitter, sobre o uso do e-mail “lulalivre1063@icloud.com” por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Os planos da facção criminosa de sequestrar e matar o ex-juiz da Operação Lava-Jato e outras autoridades foi descoberto pela polícia e investigações estão em andamento. Logo, o senador levantou essa dúvida e movimentou as redes sociais:
“Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de e-mail lulalivre1063?”, escreveu Moro em post no Twitter.
O embate Lula x Moro é antigo e ainda apresenta contornos indefinidos, principalmente devido às situações das últimas semanas, que geraram trocas de farpas.
Durante a última semana, o presidente Lula duvidou que o ex-juiz tenha realmente sofrido ameaças e insinuou que o plano de atentado seria uma ‘armação’ de Sergio Moro.
Em seguida, a juíza Gabriela Hardt, titular da 9ª Vara Federal de Curitiba, retirou o sigilo do processo. A partir daí, as informações sobre o atentado, que incluía diversas autoridades, ficaram públicas.
Em entrevista, o senador rebateu acusações de “armação” e disse que presidente será responsável se “algo acontecer”. Ele ainda questionou se o mandatário tinha ou não decência.
Relembre outros momentos do embate Lula x Moro nesta entrevista exclusiva de Moro ao site Perfil Brasil, quando estava prestes a se tornar candidato oficial na disputa à presidência. Na pauta, Lava-Jato, PCC, combate à corrupção, família e, claro, suas opiniões sobre Lula.
Operação Sequaz
Na última semana, a Polícia Federal (PF) tornou pública a Operação Sequaz contra uma quadrilha ligada ao PCC que pretendia atacar servidores públicos e autoridades, planejando assassinatos e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal. Ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Moro era um dos alvos da facção. Investigadores do caso desconfiam que toda a vigilância sobre a família do ex-juiz tinha como mais provável objetivo o sequestro do senador; sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP); e dos filhos, que seriam mantidos reféns em uma das chácaras, para obrigar o Estado a negociar a libertação de Marcola ou sua retirada do sistema penal federal.