Domingo, 19 de Outubro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 19 de outubro de 2025
A oposição a Lula (PT) tem um “problema” dos sonhos: excesso de candidatos com viabilidade eleitoral para enfrentar o petista em 2026. No páreo, figuram entre os principais nomes os governadores Tarcísio de Freitas (Rep-SP), Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG). Como ainda não há consenso sobre quem deve ser ungido ao posto de candidato da direita, há uma discussão entre lançar apenas um candidato ou lançar todas as candidaturas.
Um por todos
A fragmentação da oposição, na prática, obrigaria PT e puxadinhos a dividir os ataques que destroem reputações durante a campanha eleitoral
Todos por um
Os postulantes costuram apoio entorno de quem tiver melhor performance e seguir para o segundo turno, caso Lula também avance.
Padrinho
Antes de fechar o plano, a turma ainda busca a chancela do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com disputado apoio no pleito.
Alternativas
Há ainda a chance de pré-campanhas até determinada data e, avaliado o desempenho em pesquisas, fechar apoio a um nome antes do 1º turno.
Caos na saúde do Amapá pode gerar intervenção
A grave situação no Amapá pode provocar intervenção federal na área da Saúde do governo Clécio Luís (Solidariedade), aliado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e do líder do governo Lula, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). Após a Sociedade Beneficente São Camilo romper de forma unilateral o contrato com a Secretaria de Saúde do Amapá por falta de pagamentos e deixar de atender pacientes do SUS, agora até lixo hospitalar foi encontrado aos montes na rua.
Colapso
O deputado estadual R. Nelson Vieira (PL) flagrou lixo hospitalar na rua, ao lado do Hospital das Clínicas: “o estado está em colapso financeiro”.
Uma esperança
Aliados do governador se apoiam no bom relacionamento de Clécio Luís em Brasília para evitar a intervenção no Amapá em ano pré-eleitoral.
Muitas ligações
Randolfe e Clécio foram colegas no Rede por quatro anos e Clécio apoiou o irmão de Alcolumbre como sucessor na Prefeitura de Macapá.
PDT não saiu dele
O tucano Dagoberto Nogueira (MS) foi cobrado nas redes pelo voto contra a convocação de Frei Chico, irmão de Lula, pela CPMI do INSS. Ele está agora no PSDB, mas passou quase 30 anos no PDT, partido que controla a Previdência e está enrolado até o pescoço no escândalo.
Não é rombo, é abismo
Há apenas nove meses, a ministra de Gestão e Inovação de Lula, Esther Dweck, inventou a lorota de que “não é rombo” o que vitimava os Correios. Na verdade, é um abismo de mais de R$20 bilhões.
Farsantes na TV
Órgão regulador inglês concluiu que a BBC enganou o público com seu documentário sobre a Faixa de Gaza. O canal não contou que o protagonista do filme, um garoto, é filho de um terrorista Hamas.
Destino: gaveta
Membros da comissão especial que analisa a PEC do SUS da Segurança já admitem que o projeto corre risco de seguir o caminho da proposta da alternativa à anistia, a tal “dosimetria”, e morrer na gaveta.
Pacheco reprovado
Monitoramento da AM4 Brasil nas redes sociais sobre a substituição de Luís Roberto Barroso no STF captaram forte rejeição ao nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A reprovação bateu nos 69%.
Chances remotas
Fora do PCdoB desde 2024, a ex-deputada Manuela d’Ávila foi convidada pelo Psol para disputar as eleições em 2026. Com chances remotas, o plano é tentar cadeira no Senado pelo Rio Grande do Sul.
Não é comigo
Não que fosse recusar, mas aliados de Davi Alcolumbre (União-AP) dizem que o presidente do Senado não recebeu oferta de cargos nos Correios. Mas é ele quem ordena no Ministério das Comunicações.
Segura aí
A luta do governo sobre os vetos à Lei Geral do Licenciamento Ambiental não é nem pela manutenção, com derrota contratada. O plano é evitar a derrota antes da COP30. Passou a data, aí a conversa é outra.
Pensando bem…
…a disputa eleitoral de 2022 ainda não acabou.
Poder sem pudor
Sessão espírita
Durante sessão na Comissão de Educação da Câmara, certa vez, um deputado da chamou de “professor Anísio Teixeira” o então presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Eliezer Pacheco. Confundido com o falecido professor, Pacheco reagiu com graça: “Até que para morto eu tô bem conservado…”
Cláudio Humberto
@diariodopoder
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