Sábado, 21 de Junho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 20 de junho de 2025
Os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secom, e Orlando Silva (PC do B-SP) devem ser indicados pela federação PT-PCdoB-PV para integrar a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) no Congresso que vai investigar as fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A federação poderá indicar quatro deputados (dois titulares e dois suplentes) para integrar o colegiado. Ainda não há definição sobre as outras duas vagas.
Na terça (17), em sessão do Congresso, o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) leu o requerimento que cria a CPMI. A expectativa é que ela deva começar a funcionar no segundo semestre, diante da proximidade do recesso parlamentar (que começa oficialmente em 18 de julho).
Hoje, o favorito para ser o presidente da comissão é o senador Omar Aziz (PSD-AM), aliado do governo federal. A vaga de relator, que cabe à Câmara, deverá ficar com algum deputado de partido do centrão, apesar de o PL pressionar pelo cargo.
Tabata
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que Tabata Amaral (PSB-SP) não será a relatora da CPMI. Ela foi indicada pelo governo para relatar a comissão, mas seu nome enfrentou forte resistência da oposição, que argumentou que, na função, a parlamentar atuaria para blindar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e políticos de esquerda.
Em reunião na casa do líder da oposição, Zucco (PL-RS), Motta indicou que o relator não será nem Tabata nem o bolsonarista Coronel Chrisóstomo (PL-RO), nome defendido pela oposição.
O presidente da Câmara disse que escolherá um deputado de centro para ficar responsável pela produção do relatório envolvendo os desvios no INSS.
À coluna de Paulo Capelli, do portal Metrópoles, Zucco informou: “Hugo Motta disse que a relatoria não será chapa branca. Um grande nome que trabalhamos para assumir a relatoria é Evair Vieira de Mello (PP-ES). É uma alternativa ao Coronel Chrisóstomo, caso não seja possível indicar alguém do PL”.
Entenda
Diferente das CPIs, que ocorrem separadamente em cada Casa, as CPMIs são mistas, ou seja, formadas por deputados e senadores simultaneamente. Para que o pedido de criação seja protocolado, são necessárias as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores.
Para que a instalação seja autorizada, o presidente do Congresso Nacional deverá ler o requerimento de criação em sessão conjunta.
O número de integrantes e o prazo de duração do colegiado deverá ser fixado no ato de sua criação, respeitando a participação igualitária de deputados e senadores, seguindo a proporcionalidade de partidos. (Com informações da Folha de S.Paulo e do portal Metrópoles)
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