Domingo, 28 de Setembro de 2025

Home Brasil “País não pode ficar refém da família Bolsonaro”, diz Gleisi Hoffmann

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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou nesta sexta-feira, 8, a obstrução da oposição no Congresso, que durou mais de 30 horas. O objetivo da manifestação era pressionar a votação de medidas que poderiam beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso nesta segunda-feira, 4, após violar restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“O País não pode ficar refém da família Bolsonaro nem dos ataques que eles estão fazendo, muito menos da conspiração com o governo norte-americano”, disse Gleisi durante participação no Fórum Jota: Agenda Econômica.

Entre as medidas reivindicadas pelos parlamentares da oposição, estão a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o fim do foro privilegiado. Os aliados de Bolsonaro defendem que o avanço desses temas seria uma forma de “pacificar” o País.

No entanto, até o momento, nem o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), nem o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), sinalizaram a intenção de pautar o “pacote da paz”, como é chamado pelos opositores.

Gleisi também criticou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está morando nos Estados Unidos, onde afirma atuar com autoridades estrangeiras para impor sanções na tentativa de interferir no julgamento do STF em que seu pai é réu por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

“Uma vergonha o que o Eduardo Bolsonaro está fazendo, um traidor da pátria. Para mim, esse menino já deveria ter sido cassado da Câmara dos Deputados”, afirmou.

Gleisi disse que a família Bolsonaro tenta desestabilizar o País. “Eles estão querendo trazer instabilidade. Vamos vencer essa tentativa de golpe novamente”, disse.

O governo dos Estados Unidos aplicou a produtos nacionais tarifa de 50%, como forma de pressionar o Brasil, por meio de coerção econômica.

Alexandre de Moraes, condutor do processo contra Bolsonaro no STF, foi alvo de sanções norte-americanas via Lei Magnitsky. Os EUA também aplicaram restrições a outros sete ministros do STF, cassando os vistos americanos dos magistrados.

Trump pode influenciar eleições?

Questionada se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode influenciar as eleições de 2026, a ministra de Relações Institucionais enfatizou que o republicano já “avisou e ameaçou” que pretende interferir no pleito brasileiro.

“Eles estão claramente querendo interferi na política brasileira, isso nós não podemos permitir. Chega, já aconteceu isso em uma vez no golpe de 1964 e não pode acontecer de novo”, ressaltou Hoffmann. Com informações dos portais Estadão e Metrópoles.

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