Segunda-feira, 19 de Maio de 2025

Home Brasil Palácio do Planalto avalia que o caso Janja “ofuscou” agenda do governo Lula na China

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Auxiliares de Lula no Palácio do Planalto avaliam que o vazamento das críticas da primeira-dama Janja à rede social TikTok durante jantar com o presidente chinês, Xi Jiping, “ofuscou” a agenda positiva do governo no país asiático.

Para auxiliares de Lula, o governo brasileiro conseguiu firmar bons acordos comerciais com a China, mas a polêmica envolvendo Janja e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, suspeito de ter vazado a conversa, escondeu as agendas positivas.

Os governos de Brasil e China assinaram ao menos 20 acordos de cooperação na terça-feira (13/5). Os documentos englobam parcerias em áreas como infraestrutura, meio ambiente, agricultura e comércio, entre outros.

Rui na mira da crise

Rui Costa, como a coluna noticiou, virou alvo de uma crise após a apresentadora e colunista Andreia Sadi noticiar que a fala de Janja sobre o Tiktok, durante jantar com Xi Jinping, teria gerado constrangimento diplomático ao Brasil.

O vazamento desagradou Lula. O petista admitiu, em entrevista à imprensa na noite de terça-feira (13/5), que Janja fez uma intervenção durante o jantar, mas ponderou que o assunto foi levantado inicialmente pelo próprio presidente brasileiro.

Indignado com as acusações, o ministro da Casa Civil cogitou um pronunciamento público para negar ter vazado a conversa. Rui, no entanto, foi aconselhado por aliados e pelo atual chefe da Secom, Sidônio Palmeira, a não fazer o pronunciamento.

A avaliação foi que uma fala de Rui sobre o caso teria potencial para aumentar ainda mais a crise. Além disso, avaliou-se que, mesmo que ele negasse publicamente ter participado do vazamento, ainda assim poderia gerar mais alarde para a situação.

Governo vive caça às bruxas após fala de Janja

Nos corredores do Palácio do Planalto, ministros e assessores relatam um clima de “caça às bruxas” após vazamento de informação envolvendo a primeira-dama Janja da Silva.

Fontes no Planalto afirmam que o gabinete da primeira-dama estaria atuando para descobrir quem vazou a informação. Nos bastidores, assessores de outros gabinetes revelam um cenário de constrangimento.

A Secom não deve se meter no assunto nem conversar com ministros sobre o que aconteceu na China. A orientação é deixar a poeira baixar e apostar que a crise acabará sendo esquecida.

Após repercussão negativa, ainda na China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa da primeira-dama.

“Fui eu quem fez a pergunta, não foi a Janja. Se um ministro estivesse incomodado, “deveria pedir para sair”, disse a jornalistas.

Janja disse que é vítima de machismo e misoginia de quem distorceu o episódio. As informações são dos portais Metrópoles e CNN.

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