Sábado, 11 de Outubro de 2025

Home Dicas de O Sul Parque Olivas de Gramado adquire acervo artístico para manter preservada a identidade cultural do município

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Como forma de preservar as raízes e a identidade cultural de Gramado, transformando o olhar artístico em herança coletiva, o Parque Olivas de Gramado adquiriu uma coleção de aquarelas que retratam o interior do município da Serra Gaúcha.

O acervo, com 23 quadros, é assinado pelo renomado artista plástico Joaquim da Fonseca e reproduz as belezas e arquitetura das colônias de Gramado, regiões que deram origem à cidade que hoje é um polo turístico do Brasil.

A zona rural é pujante e motivo de orgulho para a comunidade gramadense e, devido às suas riquezas culturais e gastronômicas, é motivo de uma das mais genuínas comemorações do Rio Grande do Sul: a tradicional Festa da Colônia.

“Nós, do Olivas de Gramado, temos por essência a valorização da nossa história, das nossas raízes, do legado deixado pelos nossos antepassados. A aquisição deste incrível acervo, retratado pelo talentoso mestre Joaquim da Fonseca, é de grande relevância para a preservação deste importante patrimônio histórico, tornando possível para as próximas gerações a contemplação da arte e o conhecimento sobre nossa verdadeira identidade cultural,” comentou o azeitólogo e sócio do Olivas de Gramado, André Bertolucci.

Uma cerimônia oficial de entrega das aquarelas será realizada nesta segunda-feira (13), no Espaço Cultural do Olivas de Gramado, marcando o momento em que o acervo passa a integrar definitivamente o patrimônio artístico do parque. O acervo ficará em cartaz até o dia 30 de novembro, sendo uma oportunidade para o visitante revisitar o início de Gramado.

“As 23 aquarelas de Joaquim da Fonseca reunidas nesta exposição são testemunhos sensíveis de um tempo fundador. Cada traço e transparência da cor guarda a memória das colônias de imigrantes italianos e alemães que deram origem à cidade de Gramado, na Serra Gaúcha”, disse o curador da exposição, Cézar Prestes.

Joaquim da Fonseca

O artista plástico, designer gráfico e professor universitário Joaquim da Fonseca é referência no cenário cultural gaúcho. Autor de livros sobre viagens e design gráfico, também se destacou como tradutor de obras internacionais de sua área.

Aos 90 anos, o alegretense mantém intensa produção artística, tendo na aquarela sua principal forma de expressão. Sua obra registra paisagens litorâneas, urbanas e rurais, explorando os efeitos de transparência da técnica para transmitir sensações de profundidade e distância.

Mais que imagens, suas aquarelas se tornaram um exercício de memória e documentação visual de lugares e costumes que marcam a identidade cultural do Rio Grande do Sul. “Encontrei na aquarela a possibilidade de registrar e documentar as impressões da paisagem que me interessa”, explicou o artista.

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