Domingo, 13 de Julho de 2025

Home Brasil Pela primeira vez, mulheres são maioria no comando da Petrobras

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O conselho de administração da Petrobras confirmou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a eleição de Angélica Laureano como diretora executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal. Com isso, seu comando será composto por cinco mulheres – incluindo a presidente, Madga Chambriard – e quatro homens, uma maioria feminina inédita na história da companhia fundada em 1953.

Além de Angélica, a diretoria da Petrobras já conta com a atual presidente Magda Chambriard e as diretoras Sylvia Anjos (Exploração e Produção), Renata Baruzzi (Engenharia, Tecnologia e Inovação) e Clarice Coppetti (Assuntos Corporativos).

O prazo da gestão da nova dirigente vai até 13 de abril de 2027, mesmo período dos demais membros da diretoria executiva. Angélica Laureano tem 45 anos de experiência, 37 dos quais na Petrobras e 21 em posições gerenciais. Atuou nas áreas de Materiais, Abastecimento, Gás e Energia, e exerceu a presidência da Gaspetro, subsidiária da estatal em parceria com a Mitsui Gás S.A., responsável pela gestão de participação em 19 distribuidoras de gás natural em diversos Estados.

Depois de se aposentador na empresa, atuou como consultora em diversos projetos na área de biocombustíveis. Atualmente, exerce a Presidência da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil SA.

Em nota divulgada ao mercado na semana passada, Magda disse estar “comprometida em ampliar a participação feminina em todos os setores da Petrobras porque acreditamos que o ambiente de trabalho é mais saudável e produtivo quando há diversidade na equipe”. Ela também armou que deseja “inspirar outras mulheres a almejarem posições de liderança, especialmente no setor de petróleo e gás, ainda majoritariamente masculino”.

Agora é que são elas

A diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras foi criada em abril de 2023, para concentrar ações da companhia em descarbonização e energias renováveis. Inclui também a área de gás e energia, antes com uma diretoria dedicada.

O departamento tem recebido críticas por focar suas atenções mais em descarbonização das operações da estatal do que em energia limpa. Chegou a estudar investimentos em usinas eólicas e solares mas voltou atrás. Atualmente, a estratégia renovável da estatal é focada em combustíveis líquidos com parcela de biocombustíveis e na busca por participação na produção de etanol.

“Seguiremos investindo fortemente em projetos de descarbonização, na produção de combustíveis mais sustentáveis e na diversificação de fontes de energia renovável. Como líderes na transição energética, reiteramos o compromisso de zerar nossas emissões operacionais, o net zero, até 2050”, prometeu Angélica ao ser confirmada para o cargo. (com informações da Folha de S. Paulo e Estadão)

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