Quarta-feira, 08 de Outubro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 8 de outubro de 2025
Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) aponta que 49% dos entrevistados acham que Lula saiu mais forte politicamente após o encontro com o presidente norte-americano Donald Trump na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York.
Para 27%, o petista saiu mais fraco e, para 10%, nem forte nem fraco. Não sabem ou não responderam 14%.
O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
As relações entre Brasil e Estados Unidos enfrentam uma crise, agravada em julho após o tarifaço de 50% anunciado por Trump contra produtos brasileiros.
No dia 23 de setembro, Trump usou parte do seu discurso na Assembleia Geral da ONU para afirmar que teve “uma excelente química” com o presidente brasileiro. Na ocasião, ele anunciou que os dois iriam se reunir em breve.
Na última segunda-feira (6), Lula e Trump conversaram por telefone. A ligação durou cerca de 30 minutos e tratou de assuntos econômicos, incluindo o tarifaço. Mais tarde, ao responder a perguntas de jornalistas, Trump disse que deve viajar ao Brasil em breve.
A pesquisa Quaest foi feita antes do telefonema. Para 46% dos entrevistados, Lula deveria se esforçar para se reunir com Trump. Para 44%, Lula deveria ser cuidadoso e esperar mais. Outros 10% não souberam ou não responderam.
Questionados sobre a possibilidade de reunião entre os dois, 51% responderam que Lula e Trump vão “se dar bem”. Outros 36% responderam que os dois não vão se dar bem após essa possível reunião, e 13% não souberam ou não responderam.
A pesquisa também perguntou se os entrevistados ficaram sabendo que Trump elogiou Lula na ONU. A resposta de 57% foi “sim”, e 43% responderam que “não”.
Questionados sobre qual deveria ser a postura de Lula diante das ações de Trump contra o Brasil, 65% dos entrevistados acham que deveria ser amigável, número que aumentou em relação a agosto, quando 58% tinham essa opinião.
Para 25%, a postura de Lula deveria ser dura, número que caiu em relação aos 33% dos entrevistados no levantamento de agosto. Para 3%, a postura não deveria ser nem dura nem amigável. Eram 5% antes. Não sabem ou não responderam 7%, contra 4% em agosto.