Quinta-feira, 03 de Julho de 2025

Home em foco Petróleo fecha semana em queda, após subir mais de 2% com sanções à Rússia

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Apesar de subirem em grande parte da sessão, os contratos futuros de petróleo perderam força e fecharam em queda nesta sexta-feira (29). O óleo chegou a ser impulsionado pela notícia de que a União Europeia (UE) está preparando um embargo gradual ao petróleo russo, mas o movimento arrefeceu depois.

O petróleo WTI para junho fechou em queda de 0,63% (US$ 0,67), a US$ 104,69 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), mas com alta semanal de 2,56%. Já o Brent para o mês de julho caiu 0,11% (US$ 0,07), a US$ 107,14 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), também tendo subido 0,46%, na semana.

Na madrugada, os contratos já operavam em alta, acelerando, mais tarde, após reportagem do The New York Times informar que a UE está prestes a impor sanções ao petróleo russo.

Para Edward Moya, da Oanda, além do corte do bloco, os comerciantes de energia não esperam que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) ceda à pressão internacional e aumente a produção.

“As perspectivas de oferta não aumentarão significativamente tão cedo. Se a China mostrar algum progresso na flexibilização dos bloqueios, os preços do petróleo podem subir mais 5%”, diz, em relatório enviado a clientes.

A Capital Economics destaca esperar que o índice de gerentes de compras (PMI) da China, que será divulgado no sábado, mostre atividade econômica mais fraca do que o mercado espera, fator negativo para a maioria dos preços das commodities.

“Por outro lado, os temores de oferta podem estar diminuindo, pois parece que as exportações de petróleo bruto da Rússia estão chegando aos compradores recentemente, depois de cair acentuadamente no início de março, embora suspeitemos que as exportações começarão a cair novamente em breve, à medida que os países ocidentais eliminarem as importações de energia russa”, pondera.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse nesta sexta-feira que os EUA continuarão a dar suporte aos seus parceiros europeus com suprimento adicional de energia. Ela ainda reiterou que o governo americano seguirá trabalhando para que os países europeus acelerem a diversificação de suas fontes energéticas.

Ainda no setor de energia, o país liberou a venda de uma gasolina com mais etanol em sua composição durante o verão local, para ajudar a conter os preços.

 

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