Quarta-feira, 22 de Outubro de 2025

Home Economia PIB do Brasil no segundo trimestre fica em 7º lugar em ranking com 26 países

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O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) do Brasil no 2º trimestre ocupa o 7º lugar dentro de um ranking com 26 países, segundo levantamento elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating. A lista traz os resultados das principais economias do mundo no período.

Em 2021, o PIB do Brasil ficou em 21º em ranking com 34 países. Veja lista:

1) Holanda (2,6%)

2) Turquia (2,1%)

3) Arábia Saudita (1,8%)

4) Israel (1,6%)

5) Colômbia (1,5%)

6) Suécia (1,4%)

7) Brasil (1,2%)

8) Itália (1,1%)

9) Espanha (1,1%)

10) Hong Kong (1%)

11) México (0,9%)

12) Indonésia (0,9%)

13) Tailândia (0,7%)

14) Coreia (0,7%)

15) Japão (0,6%)

16) Peru (0,6%)

17) França (0,5%)

18) Bélgica (0,2%)

19) Alemanha (0,1%)

20) Reino Unido (-0,1%)

21) Filipinas (-0,1%)

22) Cingapura (-0,2%)

23) Estados Unidos (-0,2%)

24) Canadá (-0,3%)

25) Taiwan (-1,8%)

26) China (-2,6%).

A economia brasileira cresceu 1,2% no segundo trimestre – mas a recuperação vem marcada pela desigualdade entre os setores. O resultado da indústria, com crescimento de 2,2% sobre o trimestre anterior, surpreendeu positivamente.

Mas, vindo de uma série de trimestres com resultados fracos (veja no gráfico abaixo), o setor ainda patina: é o único dentro do PIB (Produto Interno Bruto) que ainda não recuperou as perdas da pandemia. De seus 25 subsetores, 16 ainda registravam, em junho, desempenho abaixo do que tinham em janeiro de 2020.

Mesmo dentro da indústria, há gente sofrendo de maneira muito mais intensa que outros: quatro setores registravam, em junho, perdas nos dois dígitos em relação ao período pré-pandemia.

As maiores quedas de junho em relação a janeiro de 2020 foram:

— Fabricação de móveis (-21,2%)
— Fabricação de produtos farmacoquímicos e farmacêuticos (-19,4%)
— Fabricação de outros equipamentos de transporte (-16,8%)

Já na comparação entre o segundo e o primeiro trimestres deste ano, quem mais sofreu foi o setor de fabricação de alimentos. Com o aumento do custo de produção de um lado e a diminuição do poder de compra do outro, a indústria precisou reduzir a atividade.

“A queda de renda faz com que as pessoas migrem para alimentos mais baratos. Elas procuram alimentos como batata e arroz, e as opções mais industrializadas, de maior valor agregado, perdem demanda”, explica o economista Juan Jensen, sócio da consultoria 4i.

Na realidade, as fábricas tiveram que diminuir a quantidade de produtos disponíveis para venda, principalmente aqueles que custam mais para serem feitos e são mais caros no mercado.

Mesmo que o comércio e os serviços já tenham superado o patamar de antes na pandemia no geral, quando se olha especificamente por subsetor, 12 das 28 subdivisões ainda não haviam se recuperado em junho.

Os setores que, em junho, mantinham as maiores distâncias do patamar da pandemia entre os serviços eram:

— Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias (-9,8%)
— Serviços de alojamento e alimentação (-7,2%)
— Telecomunicações (-6,8%)

E entre os setores do comércio:

— Livros, jornais, revistas e papelaria (-33,2%)
— Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-13,1%)
— Móveis e eletrodomésticos (-12,9%)

Apesar de o comércio ter se recuperado, a atividade vem registrando queda mês a mês desde abril. Também aqui, inflação e juros estão na raiz do problema.

“As pessoas evitam gastar dinheiro à toa. Com medo, procuram gastar com o básico porque o salário não fecha a conta. A migração de investimentos para renda fixa é muito grande porque as pessoas estão evitando gastar dinheiro agora”, explica Fabio Fares, especialista em análise macro da Quantzed.

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