Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025

Home Cláudio Humberto PL e PP querem forçar análise de impeachment

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Para enfrentar a má vontade de Davi Alcolumbre (União-AP) e colocar para andar a análise do pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes, parlamentares do PL e do Progressistas (PP) buscam votos para aplicar um pedala no presidente do Senado. A ideia que está sob análise é apresentar requerimento assinado pela maioria absoluta do Senado, o que totaliza 41 assinaturas dos 81 senadores.

A metade

Só no PP e no PL, os parlamentares somam 21 assinaturas, mas a soma passa de 30 senadores nas planilhas que circulam o Senado.

Gente na fila

Além de PP e PL, há entre os signatários parlamentares do Podemos, PSDB, Republicanos, União Brasil e PSD.

Na moita

Para evitar algum tipo de coação do STF, senadores não revelam as adesões até que esteja tudo protocolado e resolvido com Alcolumbre.

Ofensiva

A oposição pretende obstruir as votações e tentar avançar com a pauta por meio de acordo de líderes. Mas tem pouca chance de prosperar.

Etanol: Lula protege amigo ao não reduzir alíquota

O governo Lula (PT) resiste em baixar a alíquota do etanol importado dos EUA para proteger o bilionário Rubens Ometto, do Grupo Cosan, controlador da Raízen. Líderes da indústria acreditam que reduzir a tarifa de 18%, ponto criticado por Donald Trump na relação comercial com o Brasil, derrubaria o preço ao consumidor e ajudaria a aliviar o tarifaço. O Ministério da Indústria e Comércio silencia sobre redução da alíquota do etanol. Figurando entre os maiores doadores individuais do PT, Ometto foi um dos primeiros a ser recebido por Lula após a posse.

Dívida bilionária

O cuidado no governo é para “não prejudicar ainda mais” a empresa de Ometto, que está na penúria, com uma dívida de R$34 bilhões.

Preço reduziria

O litro do etanol, que hoje custa cerca de R$3,53 na bomba, cairia para R$3,10 sem a alíquota.

Sem concorrência

A Raízen de Ometto investiu R$200 milhões num terminal na cidade de São Luis (MA) e não quer saber de concorrência no Nordeste.

Faltam três

O site “Votos Senadores”, que mantém placar com as intenções de votos de senadores em eventual votação do impeachment de Alexandre de Moraes, aponta que já são 38 os votos favoráveis.

Volta às atenções

Criado há mais de um ano, saltou para 1,72 milhão de adesões o abaixo-assinado na plataforma Change.org que pede o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Se sair, entra

É só o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), ir ali no exterior que o projeto da anistia entra na pauta. É o que promete Altineu Côrtes (PL-RJ), vice-presidente da Casa que assume na ausência de Motta.

Não à exploração

Se a Cop30 já sinalizava perda de relevância pela ausência de chefes de Estado e de Governo, agora a debandada se dá em razão dos custos de hospedagem em Belém. Até o residente da Áustria, um país rico, decidiu não submeter o dinheiro dos seus cidadãos à exploração.

Explicou

Sobre o apagão na segurança da sede da Cop30, o governo do Pará informou sobre obras em delegacias, disse que comprou munições, armas, coletes balísticos e nomeou 1.375 candidatos para Polícia Civil.

Luiz Biden

Temendo ouvir bronca, Lula disse que não vai ligar para Donald Trump “para conversar nada não porque ele não quer falar”. Depois anunciou que irá ligar para o americano, mas para convidá-lo à Cop30.

Descontrole

Respeitada ex-ministra do STJ e ex-corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon deu razão aos Estados Unidos por punir Alexandre de Moraes. Diz que o ministro do STF está “em descontrole”.

Só piora

Sem medo de passar vergonha, opção avaliada pelo governo brasileiro, após extorsivo preço das diárias, é passar o chapéu na ONU e pedir aumento nos repasses para custear a Cop30.

Pensando bem…

…quem vira muito à esquerda faz a volta.

PODER SEM PUDOR

A guerra que não houve

O general Eurico Gaspar Dutra era o presidente do Brasil, no pós-guerra, e enfrentava grandes dificuldades, quando, em conversa com assessores, lembrou que os Estados Unidos ajudavam a reconstruir países que ajudou a destruir, como o Japão e a Alemanha, mas não ajudavam os aliados. Um aspone teve a ideia de o Brasil declarar guerra aos EUA. Dutra a descartou com uma pergunta que entrou para o folclore político nacional: “⁠E se a gente ganhar?…”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)

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