Domingo, 19 de Outubro de 2025

Home em foco Polícia Federal acessa celulares do pai do coronel Cid e do advogado Wassef e espera detalhar o caso das joias

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Depois de acessar celulares do advogado Frederick Wassef, a Polícia Federal (PF) conseguiu as senhas também do aparelho do general Mauro Lorena Cid, pai de Mauro Cid.

O celular chegou nessa segunda a Brasília, vindo do Rio de Janeiro, onde foi apreendido na casa do pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Segundo investigadores, os peritos vão começar a acessar um celular e um HD de um computador apreendidos na casa do general Mauro Cid. As senhas, segundo eles, já foram identificadas, da mesma forma como foi feito com os quatro celulares do advogado Wassef.

Para a PF, o celular do pai de Mauro Cid é uma peça importante nas investigações. Motivo: o general Mauro Lorena Cid é amigo do ex-presidente Bolsonaro. Formaram junto na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Bolsonaro nomeou o general para um cargo na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), em Miami.

Segundo os investigadores, o celular poderá revelar o relacionamento entre os dois e, também outras informações importantes, não só sobre as negociações das joias. As expectativas é que eles mostrem também outros tipos de negociações e relações entre Bolsonaro e o general Mauro Cid.

Ou seja, a PF acredita estar em mãos com dois celulares vitais para as investigações. O do general e também o aparelho que Wassef usava apenas para se comunicar com o ex-presidente Bolsonaro.

Temor

Hoje, o principal temor da família Bolsonaro é com a perícia dos celulares apreendidos com Frederick Wassef – principalmente o celular privativo, que seria usado apenas para o advogado falar com seu cliente, Jair Bolsonaro.

A PF pretende iniciar a perícia nesta semana. Investigadores afirmaram que Wassef teria resistido a entregar o celular quando da apreensão.

O advogado é peça central do núcleo Bolsonaro em diferentes casos – a mais recente é a investigação das joias sauditas vendidas ilegalmente.

Segundo investigadores, o advogado não forneceu as senhas dos aparelhos, mas, com técnicas de perícia, foi possível ter acesso às informações.

“Ele não deu as senhas. Nossa equipe quebrou as senhas e acessou o conteúdo”, disse uma fonte ao blog da jornalista Camila Bomfim, no G1.

Dos quatro aparelhos, que foram apreendidos em São Paulo na última quarta-feira (16), um era utilizado exclusivamente para conversas com Bolsonaro.

Na última terça (15), Frederick Wassef confirmou ter recomprado, com dinheiro vivo, nos Estados Unidos, um relógio Rolex dado de presente a Bolsonaro em viagem oficial à Arábia Saudita.

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