Quarta-feira, 30 de Abril de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 21 de abril de 2025
Nesta terça-feira (22), a campanha de vacinação contra gripe chega à sua terceira etapa em Porto Alegre, com a inclusão de novos grupos prioritários. Trabalhadores da segurança pública, correios, segmentos portuário, transporte coletivo e por caminhão somam-se aos já contemplados idosos, gestantes, puérperas, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos, indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde e educação, indivíduos com comorbidades, deficiências ou em situação de rua.
A meta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é vacinar ao menos 90% de cada grupo prioritário, o que representa quase 737 mil pessoas. Deste total, 308.381 são idosos (a partir dos 60 anos).
Oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a imunização é trivalente: protege contra os vírus Influenza A H1N1, A H3N2 e B. Trata-se da forma mais segura e eficaz de prevenir complicações graves da doença, reduzindo o número de internações e os desfechos fatais.
Para receber a dose, é necessário apresentar documentação específica. Gestantes, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência devem preencher uma autodeclaração; crianças precisam levar a caderneta de vacinação; e os demais grupos devem apresentar comprovante da condição, como crachá, receita médica ou carteira de trabalho.
Sarampo
Na quinta-feira passada (17), a prefeitura confirmou o primeiro caso de sarampo em Porto Alegre nos últimos cinco anos. O paciente é um adulto, morador da Capital e sem comprovação vacinal. Ele retornou de viagem aos Estados Unidos no final de março e manifestou os primeiros sintomas no início deste mês.
Diante da alta transmissibilidade do vírus, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) emitiu alerta a todos os serviços de saúde. Diretriz: reforçarm a identificação precoce e a adoção imediata de medidas preventivas.
Os sintomas incluem febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele. Antes que isso ocorra, o vírus do sarampo já pode ser transmitido, o que amplia o risco de contágio. Além disso, a semelhança clínica com a dengue (em situação de epidemia na capital gaúcha) exige atenção especial.
“Reforçamos que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o sarampo”, ressalta a enfermeira Raquel Carboneiro, técnica da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis. “A população deve conferir a situação vacinal e, em caso de dúvidas, procurar qualquer unidade de saúde.”
A DVS orienta que pacientes com suspeita de sarampo sejam isolados imediatamente e recebam máscara cirúrgica ainda na recepção das unidades de saúde. O uso de precauções contra aerossóis deve ser iniciado assim que houver suspeita clínica.
(Marcello Campos)
No Ar: Show de Notícias