Domingo, 19 de Maio de 2024

Home em foco Prefeito de Londres diz que é inevitável que cidade imponha mais restrições contra Covid

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O prefeito de Londres, Sadiq Khan, afirmou neste domingo à rede BBC que novas restrições contra a Covid-19 são inevitáveis e que, sem elas, o sistema de saúde da cidade vai entrar em colapso.

Khan declarou “estado de grande incidente” no sábado para ajudar os hospitais da capital britânica a lidarem com a alta de casos de Covid-19 causada pela variante ômicron. Na sexta-feira, metade dos casos recém-notificados de Covid-19 em Londres tinham sido causados pela nova cepa.

“Eu creio que é inevitável”, disse Khan à BBC quando questionado sobre a possibilidade de imposição de novas restrições.

“Se não anunciarmos as novas restrições, vamos ver ainda mais casos positivos e potencialmente o serviço de saúde ficará à beira do colapso, se já não estiver.”

Ômicron

Neste sábado, autoridades de saúde britânicas confirmaram sete mortes no país por infecção com a variante ômicron. A primeira morte de Covid-19 confirmada no Reino Unido e no mundo por infecção da nova cepa tinha sido anunciada na última segunda-feira (13).

Futebol

O aumento de casos de covid-19 no oeste da Europa tem tido reflexos muito evidentes no futebol do continente. Estádios voltaram a ficar vazios, elencos voltaram a ter surtos, jogos foram cancelados, e alguns clubes ingleses têm inclusive pressionado a Premier League para suspender as partidas até janeiro.

No Reino Unido, o aumento da covid-19 tem sido meteórico. Desde quarta-feira (15), o país registrou três recordes consecutivos de novos casos de coronavírus, incluindo 93.045 pessoas diagnosticadas na sexta (17) — o maior número diário em toda a pandemia.

Na Inglaterra, especificamente, cerca de 30% dos casos de toda a pandemia foram registrados neste mês de dezembro (mais de 2,8 milhões, ou 5% da população), o que quer dizer que ao menos uma a cada 20 pessoas no país se infectaram em pouco mais de duas semanas.

Nesta semana, a nova onda chegou com força ao futebol inglês, e três partidas da Premier League e uma da segunda divisão foram adiadas por surtos de covid-19 nos times. Ontem, a liga anunciou o adiamento de mais cinco jogos em cada divisão pelos mesmos motivos, de modo que o alastramento do vírus já tem impactos práticos no calendário.

O Manchester United, por exemplo, vive surto de covid-19 no elenco e por isso teve dois jogos adiados nestes últimos dias. O clube ainda está vivo na Copa da Inglaterra e na Liga dos Campeões, por isso tem calendário cheio pela frente. Pode não chegar a 91 partidas em um único ano, como o Palmeiras teve no Brasil em 2021, mas a temporada já reserva uma maratona de jogos para CR7 e cia. em algum momento para o time voltar a “estar em dia” com a agenda.

Alguns treinadores de clubes ingleses têm pressionado pela suspensão por completo dos jogos até janeiro. “Casos de covid-19 estão subindo, todos os clubes estão tendo problemas”, ponderou Thomas Frank, do Brentford. Thomas Tuchel, do Chelsea, admitiu que cancelar apenas alguns jogos pode levar a uma situação injusta do campeonato; e Marcelo Bielsa, do Leeds, afirmou que “não gostaria de levar vantagem” contra um adversário desfalcado pelo coronavírus. Pep Guardiola não pôde falar sobre o assunto pois a entrevista coletiva foi cancelada após seu teste de covid-19 dar resultado inconclusivo.

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