Sábado, 08 de Novembro de 2025

Home Política Presidente da CPI do Crime Organizado, senador petista cobra atuação da esquerda na segurança pública

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O senador Fabiano Contarato (PT-ES), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, afirmou que a esquerda brasileira precisa repensar sua forma de lidar com o tema da segurança pública. Em entrevista ao programa Os Três Poderes, da revista Veja, o parlamentar defendeu uma abordagem equilibrada e técnica nas investigações, sem espaço para disputas partidárias. Segundo ele, o objetivo é que a CPI produza resultados concretos e ajude a aprimorar as políticas públicas voltadas para o combate ao crime no país.

“Não dá para confundir ser progressista com ser permissivo. É possível defender direitos humanos e, ao mesmo tempo, combater o crime com firmeza”, declarou Contarato.

O senador reforçou que pretende conduzir os trabalhos da comissão com serenidade, priorizando o enfrentamento de organizações criminosas, milícias e esquemas de lavagem de dinheiro. Ele destacou ainda a importância de investigar o uso de fintechs e criptomoedas para movimentações ilícitas.

O parlamentar enfatizou que não permitirá que a CPI se transforme em um espaço de disputas partidárias. “Eu sou do Partido dos Trabalhadores, mas tenho posição muito contundente sobre o combate à criminalidade. Não quero que essa CPI se transforme em palanque eleitoral”, afirmou.

Contarato disse reconhecer que o debate sobre segurança pública ainda enfrenta resistência em setores da esquerda, mas considerou que é necessário encarar o tema de maneira mais pragmática.

“A esquerda tem dificuldade em avançar nessa pauta, mas o Brasil não pode mais conviver com a impunidade”, avaliou. Ele acrescentou que o país “não pode continuar terceirizando a responsabilidade” sobre segurança pública, e defendeu que o enfrentamento à criminalidade organizada deve ser tratado como uma questão de Estado, não de governo.

Com prazo inicial de 120 dias, a CPI pretende mapear as fontes de financiamento de facções criminosas e propor medidas estruturais de prevenção e repressão. O senador ressaltou que o foco será compreender o funcionamento das redes ilegais e apresentar soluções viáveis, de modo a fortalecer a atuação das instituições de segurança e justiça.

Para Contarato, o grande desafio da comissão será equilibrar firmeza e serenidade. “Eu acredito no poder da convergência, até entre antagônicos. É assim que a gente vai conter os excessos e produzir resultados concretos”, concluiu o parlamentar, sinalizando que pretende adotar uma condução técnica e transparente dos trabalhos da CPI, com o objetivo de buscar consenso entre diferentes forças políticas e contribuir para o fortalecimento do combate ao crime organizado no País. (Com informações da revista Veja)

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