Segunda-feira, 29 de Setembro de 2025

Home Economia Presidente do Banco Central busca nomes para o cargo de diretor

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Faltando apenas três meses para o fim do mandato de dois diretores do Banco Central (BC), o presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, afirmou que ainda não conversou com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre os possíveis substitutos. Os mandatos de Diogo Guillen, diretor de Política Econômica, e Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, expiram no dia 31 de dezembro.

Durante a entrevista coletiva sobre o Relatório de Política Monetária (RPM), Galípolo foi questionado a respeito da sucessão nos cargos. Em sua resposta, preferiu elogiar os atuais diretores, destacando a contribuição e a qualidade técnica de ambos. Segundo ele, foi uma “honra e um prazer” trabalhar com os dois. Ele se referiu a Renato Gomes como “genial” e a Diogo Guillen como “craque”, ressaltando o alto nível da equipe atual.

Galípolo também fez comentários bem-humorados sobre a vontade de manter os dois diretores em seus postos. “Estou apelando para ligar para a Fernanda, esposa do Diogo, e para a namorada do Renato para ver o que eu consigo fazer para segurar eles aqui. Pensei em cárcere privado já, estou vendo várias alternativas”, brincou o presidente do BC, arrancando risos da plateia. Ele ressaltou, no entanto, que a prerrogativa de escolha dos novos diretores é do presidente da República.

Diogo Guillen, que está no BC desde abril de 2022, é responsável pela diretoria que elabora o Relatório de Política Monetária e conduz estudos econômicos importantes. Uma das iniciativas sob sua supervisão é a pesquisa Firmus, que visa colher expectativas de empresas não financeiras sobre a economia brasileira. A pesquisa foi testada em fase piloto e será oficialmente lançada nesta segunda-feira (29), com objetivo de fornecer subsídios adicionais à política monetária.

Por sua vez, Renato Gomes lidera a diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, que tem entre suas atribuições a supervisão do sistema financeiro, incluindo a gestão do Pix e a atuação em processos sancionadores. A diretoria também participa de análises de operações relevantes, como a proposta de venda de parte do Banco Master para o Banco de Brasília (BRB), que foi rejeitada pelo BC por não atender aos critérios regulatórios.

Os mandatos de diretores do Banco Central têm duração de quatro anos. Após a indicação do presidente da República, os nomes precisam ser sabatinados e aprovados pelo Senado Federal para assumirem oficialmente os cargos. (Com informações do Valor Econômico)

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