Quarta-feira, 09 de Julho de 2025

Home Mundo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump considera assumir o controle de Washington, a capital do país administrada por uma prefeita democrata

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (8) que considera assumir o controle de Washington, a capital do país administrada por uma prefeita democrata. Sem entrar em detalhes, o republicano afirmou numa reunião na Casa Branca que sua chefe de gabinete, Susie Wiles, mantém contato próximo com a prefeita da capital, Muriel Bowser.

Não é a primeira vez que o presidente dá uma declaração do tipo, e o episódio se soma a outras insinuações feitas por ele de que pretende gerir a cidade.

“Poderíamos administrar Washington, D.C. Quer dizer, estamos considerando Washington, D.C.”, afirmou Trump numa reunião de gabinete, na qual falou a repórteres. “Para ser honesto, estamos pensando em fazer isso. Queremos uma capital que seja administrada com perfeição.”

“Temos um bom relacionamento com a prefeita e estamos testando para ver se funciona”, acrescentou ele.

Washington D.C., distrito de Columbia, é um território e não fica em um estado americano. Tem algumas partes de sua administração compartilhadas com o governo federal, mas é autônoma.

Em fevereiro deste ano, Trump disse que o governo local não estava fazendo um bom trabalho para diminuir a criminalidade e melhorar a situação da moradia. “Devemos administrá-la com força, administrá-la com lei e ordem, torná-la absolutamente impecavelmente linda. E acho que devemos tomar conta de Washington D.C. Torná-la segura”, afirmou o presidente na ocasião.

Um mês depois, em março, Bowser cedeu à pressão e removeu o mural onde se lia a frase “Black Lives Matter” (vidas negras importam), marco antirracista traçado ao longo de uma rua próxima à Casa Branca.

Na época, prefeita confirmou que a decisão de repintar a via ocorreu após conversas com a Casa Branca. Ela evitou pormenores, mas admitiu que integrantes do governo não gostaram do mural. O anúncio foi feito em meio a uma ofensiva de republicanos para cortar o financiamento de transporte da cidade.

O desenho foi feito em 2020, durante os protestos por justiça racial nos EUA após o assassinato de George Floyd, numa praça que também recebeu a alcunha de Black Lives Matter e se tornou um dos pontos turísticos e símbolo de resistência da capital.

Nova York

Além de Washington, Trump também opinou sobre Nova York. Na semana passada, o socialista democrata Zohran Mamdani teve sua vitória nas primárias do partido para prefeito de Nova York certificada, consolidando uma reviravolta que pode ter impactos no nível nacional da política dos Estados Unidos.

“Se um comunista for eleito para governar Nova York, nunca mais será a mesma coisa, mas temos um poder tremendo na Casa Branca para governar lugares quando necessário”, alegou Trump, acrescentando mais tarde: “A cidade de Nova York vai funcionar corretamente. Vamos trazer Nova York de volta.”

Mamdani, um muçulmano socialista, foi um sopro de renovação em relação a Cuomo, que apostou numa plataforma centrista apoiada pela maior parte do establishment do Partido Democrata. Em entrevista à emissora MSNBC, a estrela em ascensão da política americana argumentou que sua campanha populista – com foco na desigualdade e promessas radicais em relação à redução dos aluguéis, alimentação e transporte público gratuito – poderia ser implementada em qualquer lugar dos Estados Unidos, enquanto os democratas tentam combater Donald Trump e seu movimento MAGA (“faça a América grande novamente”). As informações são da agência de notícias Reuters e da revista Veja.

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