Sexta-feira, 09 de Maio de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 9 de maio de 2025
Pressionado pelos grupos alimentação e saúde, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do Brasil, ficou em 0,43% em abril, 0,13 ponto percentual abaixo da taxa de março (0,56%).
No ano, o IPCA acumula alta de 2,48% e, nos últimos 12 meses, de 5,53%, acima dos 5,48% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo IBGE.
À exceção de transportes (-0,38%), os demais grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram variação positiva na passagem de março para abril. A maior variação foi registrada no grupo saúde e cuidados pessoais (1,18%), seguido de vestuário (1,02%) e alimentação e bebidas (0,82%), responsável pelo maior impacto (0,18 ponto percentual) no índice do mês. Os demais grupos ficaram entre os índices de 0,05% de educação e 0,69% de comunicação.
Em saúde e cuidados pessoais (1,18%), o resultado foi influenciado pelos produtos farmacêuticos (2,32%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e pelos itens de higiene pessoal (1,09%).
No grupo vestuário (1,02%), destacam-se as altas nas roupas femininas (1,45%) e masculinas (1,21%) e nos calçados e acessórios (0,60%).
Apesar do grande impacto no IPCA de abril, o grupo alimentação e bebidas desacelerou de 1,17% em março para 0,82% no mês passado, com a alimentação no domicílio registrando variação de 0,83%. Contribuíram para esse resultado as altas da batata-inglesa (18,29%), do tomate (14,32%) e do café moído (4,48%). No lado das quedas, destacam-se a cenoura (10,40%), o arroz (4,19%) e as frutas (0,59%).
No grupo despesas pessoais (0,54%), sobressaíram as altas do cigarro (2,71%) e dos serviços bancários (0,87%).
Porto Alegre
Quanto aos índices regionais, a maior variação do IPCA (0,95%) ocorreu em Porto Alegre por conta da alta da energia elétrica residencial (3,37%) e do tomate (45,96%). A menor variação ocorreu em Brasília (0,04%) em razão da queda nos preços das passagens aéreas (-7,46%) e da gasolina (-1,69%).
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