Terça-feira, 27 de Maio de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 27 de maio de 2025
O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15), considerado a prévia da inflação oficial do Brasil, ficou em 0,36% em maio, 0,07 ponto percentual abaixo da taxa registrada em abril.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,80% e, em 12 meses, de 5,40%, abaixo dos 5,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2024, o IPCA-15 foi de 0,44%.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, transportes (0,29%) e artigos de residência (0,07%) apresentaram variação negativa em maio.
Ente os demais grupos, destacam-se vestuário, com 0,92% de variação; seguido de saúde e cuidados pessoais, com 0,91%; e habitação, com 0,67%. As demais variações ficaram entre 0,09% de educação e 0,50% de despesas pessoais.
No grupo vestuário (0,92%), houve altas relevantes em roupa feminina (1,56%), roupa masculina (0,92%) e roupa infantil (0,36%).
Em saúde e cuidados pessoais (0,91%), o resultado foi influenciado pelos produtos farmacêuticos (1,93%), reflexo da autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos.
No resultado do grupo habitação (0,67%), destaca-se a energia elétrica residencial (1,68% e 0,06 ponto percentual), principal impacto individual no índice. Em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, com a cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kwh consumidos.
No grupo alimentação e bebidas (0,39% e 0,09 ponto percentual), a alimentação no domicílio desacelerou de 1,29% em abril para 0,30% em maio. Contribuíram para o resultado as quedas do tomate (7,28%), do arroz (4,31%) e das frutas (1,64%). Por outro lado, destacam-se as altas da batata-inglesa (21,75%), da cebola (6,14%) e do café moído (4,82%).
A alimentação fora do domicílio (0,63%) também desacelerou em relação ao mês de abril (0,77%). O lanche, que havia subido 1,23% no mês passado, registrou, em maio, alta de 0,84%, e a refeição saiu de 0,50% para 0,49%.
O resultado do grupo transportes (-0,29%) foi influenciado pela queda das passagens aéreas (-11,18%). Também houve variação negativa no ônibus urbano (1,24%).
Porto Alegre
Regionalmente, a maior variação foi registrada em Goiânia (0,79%) por conta das altas do etanol (11,84%) e da gasolina (4,11%). Já o menor resultado ocorreu em Curitiba (0,18%).
No Ar: Pampa Na Tarde